<p>No último dia 23 de junho, o cidadão foi a uma loja de conveniência de um posto de gasolina chic da Alameda Santos e pediu um chá preto e um pãozinho francês simples (sem manteiga, sem ser na chapa). Simples, pão-com-pão. Só havia chá mate, mas tudo bem. Foi chá mate mesmo.<br /><br />Na hora de pagar, a moça do caixa informa: R$ 5,00.<br /><br />- Como? 5 reais? Quanto custa o pãozinho simples, sem manteiga e que não foi na chapa?<br /><br />A moça do caixa confirma: R$ 2,50.<br /><br />O cidadão, indignado. <br /><br />- Como? Um pãozinho simples custa R$ 2,50?<br /><br />- Sim, não tem no sistema pão simples. Tem que pagar o que está no sistema.<br /><br />O cidadão pede, então, uma nota fiscal com a descrição do que foi adquirido. A nota saiu como tendo sido comprado um pão com manteiga.</p>
<p><img alt=”pao_nota” src=”images/stories/pao_nota.jpg” width=”200″ height=”180″ /></p>
<p>- Moça, eu comprei um pão simples, não foi pão com manteiga.<br /><br />A moça do caixa: não tem pão simples no sistema. Só tem mão com manteiga.<br /><br />- Então, eu terei que pagar R$ 2,50 por um pão que custa R$ 0,30 em média? (sem trocadilho com a tradicional média servida nos botecos da vida).<br /><br />- Sim. <br /><br />Teve início, então, um embate e a gerente foi chamada.<br /><br />Depois de tentar explicar que o sistema é assim e assado, que o pão simples custa R$ 2,50, um balconista interveio e afirmou: “aqui não é padaria”.<br /><br />O cidadão, então, pediu: – “Por favor, me embrulhe a manteiga para viagem. Se paguei pela manteiga a manteiga”.<br /><br />O resultado nesta foto abaixo: um lindo pacotinho com a manteiga. Culpa do sistema.<br /><img alt=”manteiga” src=”images/stories/manteiga.jpg” width=”200″ height=”150″ /><br />E quem trabalha com TI sabe: o sistema não tem vida própria. Ele faz o que a gente determina. Se não tem pão simples no sistema é porque ele não foi cadastrado.</p>
