<p>No Brasil, por exemplo, a perspectiva é de declive no volume de chuvas, até mesmo para a Amazônia, com provável impacto na agricultura e na indústria nacional.</p>
<p>Tal dado chama atenção por vários motivos. O primeiro é que a força das águas corresponde a 67% da geração de energia elétrica no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ademais, o parque industrial brasileiro, que pertence à nona economia mundial e responde por 22,7% do PIB (Produto Interno Bruto), depende, e muito, da energia elétrica para manter suas atividades. Para se ter uma ideia, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as fábricas brasileiras respondem por mais de 30% do consumo final de energia no país, sendo que muito desse recurso é desperdiçado.</p>
<p>Focado em reverter esse cenário com ações de sustentabilidade, Andrey Delabona Marques, promotor técnico comercial da Reymaster Materiais Elétricos, ressalta a importância da eficiência energética na indústria: “E neste aspecto vem ganhando força as soluções de automação industrial. As empresas estão percebendo que, ao adotá-las, não estão somente cumprindo regulamentações ambientais. Pelo contrário: elas estão fazendo um investimento estratégico nelas mesmas, o que traz benefícios a longo prazo”.</p>
<p>Historicamente, ele conta, que muitos estabelecimentos enxergavam a implementação de sistemas de automação como um custo adicional, pois envolvia gastos com aquisição de equipamentos, treinamento de pessoal e alterações nos processos produtivos. No entanto, esse ponto de vista está mudando à medida que se torna mais evidente que a eficiência energética é fundamental para a competitividade e a sustentabilidade dos negócios. “A automação industrial possibilita a realização de mais tarefas com menos recursos, permitindo que os processos de fabricação, engenharia, logística e geração de energia operem com maior eficiência e produtividade”.</p>
<p>E toda essa automação se dá através da integração de sistemas avançados de controle, monitoramento e otimização, os quais permitem, juntos, reduzir o desperdício de energia, identificar pontos de ineficiência e implementar melhorias contínuas. Um exemplo prático disso são os sistemas de controle inteligentes que ajustam automaticamente o consumo de energia com base nas demandas de produção em tempo real, como o controlador S7-1500 da Siemens que, ao agir em combinação com inversores de frequência, oferece eficiência energética de ponta e um controle preciso dos motores elétricos, evitando todo tipo de desperdício de energia.</p>
<p>Ademais, como os inversores ajustam dinamicamente a velocidade do motor de acordo com a demanda real, outra vantagem é que eles impedem operações fixas e inadequadas que resultam em consumo excessivo. “O controlador S7-1500 ainda pode ser expandido com o módulo Energy Meter, fornecendo informações precisas e em tempo real sobre o consumo de energia, otimizando o desempenho energético ao ajustar automaticamente a velocidade dos motores, desligando dispositivos desnecessários e identificando anomalias ou picos de consumo para tomar medidas corretivas imediatas”, salienta Andrey, enaltecendo que a integração do controlador com inversores de frequência e o módulo Energy Meter proporciona uma gestão completa da eficiência energética em toda a planta industrial. “Com base nas informações coletadas, é possível tomar decisões inteligentes para maximizar a economia de energia, reduzir custos operacionais e minimizar o impacto ambiental, garantindo o desempenho otimizado dos motores elétricos, mas também promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental na indústria”.</p>
<p>Outro benefício não menos importante dessa integração de sistemas, em prol da eficiência energética, é o uso de análise de dados para otimizar e fazer mais com menos. Tudo porque, com a coleta de informações em tempo real, as empresas podem identificar padrões de consumo, prever demandas futuras e tomar decisões para otimizar o uso de energia. Algoritmos avançados de inteligência artificial são capazes de identificar gargalos e pontos de ineficiência nos processos, permitindo ajustes rápidos e precisos, que evitam retrabalhos e falhas.</p>
<p>“Diante desse quadro, é fundamental que as empresas mudem suas perspectivas em relação à automação industrial. Em vez de enxergá-la como custo, ela dever ser percebida como investimento estratégico que proporciona vantagens competitivas ao reduzir gastos, aumentar a produtividade e fortalecer a sustentabilidade do negócio. Aqueles que adotam uma abordagem proativa para melhorar a eficiência energética estarão mais bem posicionados para enfrentar os desafios futuros e se destacar em um cenário empresarial cada vez mais consciente dos aspectos ambientais”, finaliza o promotor técnico da Reymaster.</p>