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São Paulo
22 de novembro de 2024

Estudo inédito mede nível de automação da indústria e do varejo no Brasil

A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil apresenta o Índice de Automação do Mercado Brasileiro, um estudo inédito com o objetivo de medir o nível de automação no País. Dividido em duas frentes de apuração – Empresas e Consumidores –, o índice mensura a automação no Brasil e contou com o apoio da metodologia de uma das maiores empresas de pesquisas, a GfK Brasil.

A frente de Empresas contempla os setores da Indústria e Comércio/Serviços, respeitando suas particularidades e similaridades. O índice também contempla outras aberturas como Varejo e Atacado, além do detalhamento por Categorias de uso (Bens de Consumo Duráveis, Semiduráveis, Não-Duráveis, Bens Intermediários e Bens de Capital). O método de estudo aborda seis itens avaliados em cada setor e o índice possui um intervalo de avaliação de 0 a 1.

Entre os setores, a indústria, com um índice de automação de 0,26, mostra-se mais automatizada do que o comércio/serviços, onde o índice é 0,19. O índice das pequenas indústrias é de 0,24, das médias é de 0,33 e das grandes é de 0,38. Comércio e serviços têm índices entre 0,18 e 0,30, de acordo com suas necessidades e porte de negócios. O estudo aponta que o país tem 0,22 de índice de automação para as empresas do Brasil.

Índice de Automação para Consumidores – Já na frente de consumidores – que também possui um intervalo para o índice de 0 a 1 e seis itens avaliados –, o índice de automação é de 0,17. Impulsionados principalmente pelo acesso à internet, o uso de tecnologias de automação é predominante entre os brasileiros de 25 a 44 anos. Eletrodomésticos e eletrônicos conectados e o uso de aplicativos também se destacam nessa faixa etária. O índice de automação para consumidores também é mensurado por classe social e sexo.

“Após um ano de diagnóstico do mercado nacional, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil publica esta pesquisa inédita que pode auxiliar empresas e seus decisores a conhecer melhor o cenário nacional em relação à adoção de tecnologias que impulsionam a automação, bem como a posse e utilização de produtos voltados à automação do consumidor”, afirma Marina Pereira, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da entidade.