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23 de dezembro de 2024

Liderando equipes de alto desempenho em TI

Vale destacar, ainda, que liderança é diferente de gerência, e que não tem nada a ver com carisma ou traços de personalidade. Liderar é influenciar pessoas a mudar sua visão sobre necessidades. É paixão e está focada em fazer as coisas de forma diferente, por meio de intuição e idéias. Liderança persuade e estimula, é inspiradora e sincera. Gerenciar, ao contrário, é executar. É focada em melhoria de desempenho – fazer as coisas melhor. A gerência planeja, organiza e controla. Utiliza-se de análise e método. É um produto da mente.<br />
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O que alguns gerentes acham muito difícil de dominar é a complexidade humana – os elementos de liderança “touchy-feely”. É neste ponto que a “Inteligência Emocional” (IE) do guru Daniel Goleman atua. A IE, que é a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, é apenas um aspecto da liderança. Apesar de outros incluírem capacidades cognitivas e técnicas, a IE representa 90% da diferença nos perfis dos grandes líderes.<br />
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Embora não seja fácil, a boa notícia é que as manifestações “soft” de liderança podem ser aprendidas. &quot;Primeiro é preciso desaprender velhos hábitos, em seguida, desenvolver novos&quot;, diz Daniel Goleman.<br />
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No Gartner EXP, identificamos um conjunto de 25 competências que todos de TI necessitam. A liderança real necessita de mais cinco aspectos que estão relacionados com IE: autoconhecimento emocional, auto-avaliação acurada, autoconfiança, autocontrole e auto-disciplina. Pessoas inteligentes emocionalmente respeitam os outros e seus sentimentos, identificam seus próprios sentimentos e assumem responsabilidade por suas próprias emoções. Não se apressam para julgar ou rotular outras pessoas e situações. Mantêm o controle de suas emoções, não tentam manipular, criticar, culpar ou dominar os outros. Validam os sentimentos e valores alheios, vivem o presente, aprendem com as experiências e não carregam sentimentos negativos.<br />
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Há uma gama de estilos de liderança, que vai do autocrático ao democrático, passando pelo visionário, que mobiliza pessoas em direção a uma visão. Nenhum estilo funciona bem em todas as circunstâncias. Cada um é apropriado para determinadas situações. Mas os líderes que têm continuamente ampliado o seu leque de estilos, além do dominante, de modo a incluir pelo menos dois outros, melhoram os resultados que obtêm de suas equipes.<br />
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Tanto o papel de CIO como a tendência para trabalhar mais elevaram o grau de liderança necessário às pessoas de TI. Por isso, aqueles que prestarem atenção tanto ao &quot;soft&quot; como ao &quot;hard&quot; serão mais bem-sucedidos.<br />
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(*) Vice presidente regional Latin America – Gartner CIO Executive Programs<br />