A In Forma, empresa de Recife-PE, acaba de concluir sua avaliação com base no modelo MPS de Software (MPS-SW) no nível C. Em 2005, ela se tornou a primeira empresa brasileira a obter uma avaliação oficial MPS, então no nível G, dando início a um processo de contínua evolução na maturidade de seus processos de software.
Fundada em 1993 por dois jovens que acabavam de concluir mestrado em computação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a empresa teve dificuldades em estabelecer um processo ordenado de desenvolvimento de software em seus primeiros dez anos de atividades. Isso só ocorreu em 2005, quando alcançou o nível G do modelo MPS antes de qualquer outra empresa do Brasil. A partir de 2008, iniciou sua expansão pelo país e, em 2009, conquistou o nível F.
“O carimbo do MPS.BR ajudou a quebrar os preconceitos de clientes do Sul e do Sudeste em relação a uma empresa nordestina que insistia em concorrer com as maiores multinacionais de software em gestão de ativos do setor elétrico. Hoje, quase metade da transmissão de energia elétrica do Brasil utiliza nossa solução. Com a conquista do nível C do MPS, acreditamos que a qualidade será outra vez um fator crítico para essa nova fase em que nós, líderes na transmissão, buscamos consolidar nossa participação em outros mercados”, destaca Ismar Neumann Kaufman, sócio-diretor da In Forma.
Já o diretor-geral da empresa, Luiz Vieira Silva e Filho, entende ser fundamental o papel do modelo MPS de Software no aperfeiçoamento do processo produtivo. “Por meio de indicadores de desempenho, temos conseguido atuar mais objetivamente, atendendo o cliente com eficiência e garantindo a eficácia necessária para atingirmos os resultados corporativos esperados”, pondera.
Coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) o programa mobilizador MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro (www.softex.br/mpsbr) foi lançado em 2005 e já alcançou a expressiva marca de 430 empresas avaliadas em todas as regiões do país. A iniciativa conta com investimentos das empresas e apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID/FOMIN) e SEBRAE.
Para 2013, a meta da SOFTEX é superar as 500 avaliações, dando também sequência ao processo de internacionalização do modelo MPS.