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São Paulo
7 de setembro de 2024

Empresas com dificuldades de adequar-se ao IFRS

A Gazeta Mercantil  de 23 de Abril  traz uma matéria especial sobre o assunto e dá algumas pistas de como superar este desafio. Pelas novas regras essas as empresas não poderão mais manter em seus balanços uma conta que concentre os lucros acumulados. <p>O que isto significa? </p><p>Em suma, as companhias que optarem por utilizar o lucro para reforçar o caixa terão que criar reservas e detalhar quais seus objetivos com esses recursos. </p><p>Pelo que se vê, esta é uma importante alteração nos padrões de governança corporativa, oferecendo maior transparência em suas ações relativas aos balanços. Companhias que até então eram tradicionalmente menos transparentes na divulgação de estratégias de negócios estão enfrentando problemas para se adaptarem.</p><p>Mas esta dificuldade também se apresenta para as demais empresas justamente pelas divergências no entendimento do que determina a lei 11.638, criada para alinhar os balanços de empresas brasileiras de grande porte ao modelo International Financial Reporting Standards (IFRS, na sigla em inglês). </p><p>Enquanto isso, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) prepara em torno de 26 normas, que deverão ser observadas já na elaboração dos balanços a serem publicados em 2010. Dentre estas normas se encontra o pronunciamento CPC 27, atualmente em audiência pública, que trata do Ativo Imobilizado. Em 2008 o CPC editou cerca de 17 normas com influência no fechamento dos balanços de 2008 e 2009.</p><p>Temos conversado com muitas empresas que nos solicitam orientações sobre o tema e notamos que, pelos menos, as companhias estão atentas às novas regras e buscam apoio e suporte de empresas e consultorias para se alinharem à nova realidade.</p><p>(*) Analista Chefe do Produto Sispro Patrimônio</p>