A Intralinks Holdings divulgou o seu Deal Flow Indicator (DFI) referente ao segundo trimestre de 2013. O índice, que projeta um indicador das atividades futuras de fusões e aquisições (F&A) ao rastrear os acordos globais e o início do processo de due dliligence antes do anúncio público, registrou um crescimento de 24% nas atividades de fusão e aquisição no comparativo do segundo semestre deste ano com igual período do ano passado. Trata-se do melhor resultado trimestral nos últimos cinco anos, com um forte e consistente desempenho sendo registrado em todas as regiões. Os mercados emergentes se destacaram e, entre eles, o Brasil.
De acordo com o DFI, as atividades domésticas e inter-regionais continuam conduzindo as fusões e aquisições na América Latina, sendo o Brasil o mercado dominante. Entre os dez principais acordos na América Latina no trimestre, cinco tinham alvos brasileiros. Alguns desses acordos foram motivados por compradores em busca de aprimoramento de suas participações no mercado. No maior acordo do período, a empresa de processamento de carnes JBS, que tem base no Brasil, adquiriu a Seara Alimentos, produtora brasileira de carnes bovina, suína e aves, e o Grupo Zenda, fabricante de produtos de couro com base no Uruguai, através da Marfrig Alimentos, com base no Brasil, por US$ 2.8 bilhões.
Após um período prolongado de cautela dos investidores, também a Europa e a América do Norte experimentaram um saudável retorno à atividade econômica. “O crescimento na atividade global de F&A indica um retorno sólido dos níveis de confiança dos investidores”, declara Matt Porzio, vice-presidente de estratégia de F&A e marketing de produto na Intralinks. “A segunda metade de 2013 deverá ter o anúncio de um grande volume de negócios de F&A pela maioria dos setores, mesmo em regiões como a Europa, onde há ainda incertezas econômicas remanescentes. Após diversos trimestres oscilantes, estamos observando sinais de recuperação no mercado de F&A.”
Especificamente em relação à América Latina, o DFI cresceu 35% no trimestre (13% no ano), enquanto para a região Ásia-Pacífico evoluiu 31% no trimestre (45% no ano). Em ambos os mercados os compradores locais compensaram a falta de atividade das grandes empresas estrangeiras. Após apresentar números inexpressivos no primeiro trimestre de 2013, a América Latina observou um retorno aos significativos aumentos nas atividades de fusões e aquisições no segundo trimestre, com ganhos de 13% no comparativo anual e de 35% no trimestre. Com relação ao resto do mundo, a América Latina comprovou ser um instrumento para o crescimento econômico. Uma posição de destaque no continente é cada vez mais importante para os compradores internacionais e as empresas latino-americanas estão cada vez mais em condições de contemplar aquisições maiores, inclusive em mercados mais distantes.
Outro dado importante refere-se às empresas norte-americanas e da Europa Ocidental, que estão simplificando suas propriedades na América Latina à medida em que buscam redefinir o foco sobre as operações essenciais em seus mercados internos e melhorar seus balanços patrimoniais. Como exemplo, a Office Depot, revendedora de materiais e equipamento de escritório, recentemente vendeu 50% de participação em suas operações no México para o Grupo Gigante, matriz de diversas revendedoras e hipermercados, por US$ 686 milhões.
Em relação à América do Norte, a recuperação econômica sustentada dos EUA, combinada com um desempenho corporativo mais forte, contribuiu para um aumento de 25% no DFI no trimestre (3% anual). Além disso, as empresas dos Estados Unidos não estão repatriando lucros estrangeiros de forma crescente, mas sim utilizando esses fundos para comprarem ativos estrangeiros.
Na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), apesar de um fraco cenário econômico, o DFI demonstra um crescimento 19% no trimestre (23% anual). Essa atividade reflete um boom nas alienações, conduzidas por compradores estrangeiros que adquirem ativos que percebem ser subvalorizados ou que têm um potencial de crescimento no longo prazo.
O DFI da Intralinks é baseado na percepção da empresa sobre uma porcentagem significativa de transações no estágio inicial de acordos de Fusão e Aquisição, gerando um indicador líder global sobre essas atividades. A Intralinks tem sido um fornecedor mundial de ambientes virtuais para operações de Fusão e Aquisição há mais de 15 anos, ofertando uma plataforma baseada na nuvem que acelera os acordos desde o início até a fase final do processo. Na economia atual, a habilidade de conduzir due diligence em oportunidades por todo o mundo e fechar acordos que agregam valor demanda uma estratégia concentrada.
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