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São Paulo
2 de agosto de 2025

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<p style="text-align: left;">Para eles os meios de sustento, ou de financiamento da economia, são fornecidos pelos serviços e bens de consumos reais que foram gerados por toda a força de trabalho em todas as nações do mundo.</p>
<p style="text-align: left;">Os serviços e bens de consumo, quando colocados na economia, se transformam em mercadoria, que é, segundo definição de Karl Marx, aquilo que, por suas propriedades, satisfaz necessidades humanas para a sua sobrevivência e satisfação. E para que as pessoas pudessem trocar os bens e serviços necessários, a humanidade criou o dinheiro como conhecemos hoje e entendemos que ele facilita a nossa vida e a forma como realizamos as transações comerciais das pessoas e das empresas.</p>
<p style="text-align: left;">Atualmente, quando os meios digitais facilitam a realização das transações envolvendo dinheiro, fica difícil imaginar qual a real quantidade de dinheiro físico circulante na economia mundial. Os economistas estimam que apenas 8% do dinheiro do mundo exista como dinheiro físico, aquele que pegamos em nossas mãos. O restante 92% existe apenas nos computadores e contas bancárias.</p>
<p style="text-align: left;">Difícil de imaginar isso, certo? Principalmente porque lidamos todos os dias com o numerário – o dinheiro físico, formado pelas notas em papel e as moedas, em várias situações, seja para pagar o café da manhã, comprar um jornal, pagar uma viagem de taxi, entre outras despesas. Lidamos com uma infinidade de pagamentos sem o uso dos cartões de plástico, seja ele de crédito ou débito.</p>
<p style="text-align: left;">No Brasil, como em outras nações em desenvolvimento, onde uma grande parcela da população passou a ter conta em bancos e cartões de crédito, o uso do dinheiro tradicional como forma de pagamento se fortalece justamente porque dinheiro na mão é solução, como dizia o dito popular.</p>
<p style="text-align: left;">Podemos afirmar, com toda a certeza, que, apesar de todo o avanço dos meios de pagamentos, o uso de papel moeda não será extinto.</p>
<p style="text-align: left;">Por mais que as tecnologias avancem e as moedas eletrônicas se tornem mais utilizadas pelas grandes massas das populações, o numerário se manterá por – talvez – mais alguns séculos. Não só porque ele está integrado às culturas, mas porque entrega a facilidade da troca imediata por produtos e serviços de menor valor.<br />Na Europa, os esforços para a adoção do pagamento eletrônico são os mais avançados e lá ainda vemos muito terreno para a convivência entre as duas modalidades de pagamento. Os meios eletrônicos são entregues a um grande número de pessoas, mas boa parte pouco os utiliza – ou não sabe como –, preferindo manter as suas moedas ou dinheiro em papel.</p>
<p style="text-align: left;">Apesar disso, e da cultura de se ter o dinheiro nas mãos, os meios eletrônicos constituem o modo mais seguro para uma transação financeira, principalmente quando se trata de compras on-line ou transações que envolvem grandes quantias.</p>
<p style="text-align: left;">(*)&nbsp; Head of Sales da Giesecke &amp; Devrient Brasil</p>