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5 de fevereiro de 2025

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O desenvolvimento de uma solução ou a criação de um produto para um cliente passa, necessariamente, por algumas perguntas-chave:<br />
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1. É possível?<br />
2. É viável tecnólogica e financeiramente?<br />
3. Se nem tudo é, onde devemos mudar para manter o objetivo?<br />
4. Se a pergunta 2 deixou dúvidas, há tempo para testes? Quem define se há tempo? Há quem saiba dizer isso aqui e agora?<br />
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O conhecimento é imprescindível no momento de se apresentar um projeto web. Desde um hotsite até um portal, de um lançamento de veículo ou um hotsite “Dia das Mães”. Tecnologia envolve prazos e custos. Objetivos e conhecimento acumulado. Não prever isso com exatidão é receita para embaraçantes telefonemas de desculpas, atrasos. Prazos sub-estimados ou super-estimados (até hoje nunca vi um caso sequer de “prazo com folga”, hehe).<br />
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Mas, aparentemente, as agências de propaganda (que possuem o desavisado cliente em busca de uma solução tecnológica) não gostam de ouvir falar em palavras como Oracle, SQL. Muito menos perguntas como “PHP ou .Net ?”, ou ,ainda, “Webservices ou Remoting para o Flash ?”. A aversão dos profissionais de negócios web e de arquitetura de informação a esses termos sai cara. Muito cara. Cara para a agência – quando não financeiramente, sim na relação agência/fornecedor ou agência /recursos. Sai cara quando, com um projeto em andamento, descobre-se que não houve planejamento tecnológico na criação da solução, e uma parte essencial se demonstra inviável, expensiva, ou impossível no cronograma. Aí começam os problemas.<br />
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Passando para o lado do fornecedor de tecnologia, a pressão aumenta. O fornecedor não pode romper o cronograma e, nesses casos, certamente, este contempla prazos “impossíveis” de serem cumpridos. Não que não se possa trabalhar em tempo “Extra 24h”, (os famosos “prazos Jack Bauer”). Esses prazos não são exceção, e sim regras no mercado web. <a href="http://online-casino-slots.eu/">casinoslots</a>
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Mas de maneira quase (dês)conhecida eis que o projeto impossível é entregue no prazo. Então, comemora a agência, “não dissemos que o cronograma era viável?”. O que a agência não percebe é que acabou de jogar no lixo seu maior capital: o conhecimento que o projeto poderia ter acumulado. O valor desse conhecimento é subestimado pelo fato de nunca ter sido sentido no caixa. É possível sentir? Veja o que se perde com esse erro: Não existe documentação nem técnica, nem de negócio do projeto. Não existe re-uso para projetos futuros similares. Não foi feita nenhuma melhora na equipe. Nenhuma especificação, documentada, de descobertas ou maneiras inovadoras de produzir a solução. A experiência ficou, se ficou, com o(s) colaborador(es). No caso de desligamento desse colaborador da empresa, a empresa perdeu o conhecimento por ele ali acumulado. Seu sucessor terá que “estudar aquele case muito complexo do mês passado” do zero. Pra ontem!<br />
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Quando tudo isso ocorre, perde-se:<br />
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1. O reaproveitamento de conhecimento em projetos futuros.<br />
2. Treinamentos periódicos para todas as equipes de atendimento / desenvolvimento / criação, com todas as novas tecnologias e soluções encontradas em cada projeto. Esse não-treinamento vai custar erros hoje, agora. Você ou seu parceiro pode estar prometendo “aquilo de novo” pro cliente.<br />
3. O motivo e a chave para resolver o suplício do prazo: apenas com treinamento e reutilização do conhecimento é possível encurtar prazos com eficiência, entregar projetos limpos, livres de bugs  e com menor margem de defeitos ou retrabalho. <br />
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A única forma de reutilizar o conhecimento é documentar o conhecimento, para que novos membros ou novas equipes (ou até mesmo equipes diferentes) possam acessar no menor prazo possível as descobertas de seus vizinhos de mesa. Este conhecimento não é só o conhecimento tecnológico. Mas TODO conhecimento de cada membro da equipe. A experiência e observações do profissional de atendimento, do profissional de arquitetura de informação, de design e de programação, de redação. Todos. De uma ponta a outra. Para que se saiba o que funcionou muito bem – e se repetir – e o que deu muito errado – para enterrar e não mais cair na mesma armadilha.<br />
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Por que isso não é feito, afinal? Não parece tão produtivo? Toda essa documentação só vai ser efetiva se cada um dos envolvidos for 100% comprometido com o processo. Deve expor falhas ou dificuldades durante toda a linha de vida do projeto. Mas fidelidade e compromisso não casam bem com a concorrência e ambição do ambiente corporativo. Cabe à gerência de produção, à gerência de atendimento, a todos os envolvidos na avaliação de equipes, zelar para que exista um ambiente colaborativo e que seus membros se sintam seguros para apontar problemas futuros de maneira eficiente e impessoal.<br />
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(*) Diretor de desenvolvimento da PPWebArt<br />