Com o crescimento da Tecnologia da Informação, foi possível constatar que a geotecnologia ganhou destaque no dia a dia das empresas. Sendo um suporte às decisões estratégicas envolvendo variáveis geográficas, o GIS deve contribuir para a manutenção do meio-ambiente e na gestão sustentável no uso dos recursos naturais.
É esperado, portanto, que os órgãos reguladores apliquem a tecnologia no seu cotidiano, como no monitoramento florestal para evitar o desmatamento ilegal ou invasões em áreas de preservação permanentes e em outras áreas de proteção ambiental. Dentro do Ministério e Secretarias de Meio-Ambiente, a geotecnologia desempenha a função de exercer pressão política nas empresas por operações sustentáveis.
Por outro lado, as organizações privadas não devem limitar-se a atender às exigências legais e para sair na frente a inovação tecnológica é fundamental. Um ótimo exemplo é o modelo Smart Grid, que dentre outros benefícios contempla a implantação de um circuito auto-recuperável com disponibilização on-demand. Além de maximizar o uso da energia existente, as redes inteligentes permitem que pequenos e médios geradores sejam fornecedores da rede.
Associando as fontes de geração renováveis como eólica, solar e biocombustível, o modelo Smart Grid pode fazer considerável diferença no embate entre sustentabilidade e crescimento econômico, permitindo reduzir o impacto ambiental oriundo da geração tradicional ao mesmo tempo que oferece uma solução energética para manter o desenvolvimento econômica mundial.
Com base nos exemplos a cima, entendemos que a geotecnologia não mostra apenas a visão geográfica do negócio, como a melhor localização para um centro de distribuição ou o trajeto mais curto para uma nova estrada. Podemos afirmar que ela também oferece a visão ambiental, comprovando que é possível ter desenvolvimento sem destruir a natureza. Agora, cabe a nós decidirmos por práticas mais sustentáveis.
Por Marcos Covre, diretor comercial da IMAGEM