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22 de dezembro de 2024

Hiperconexão, internet das coisas, Big Data. Haja performance de rede!

<p>Para se ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil, em abril de 2014 o Brasil registrou 150 milhões de acessos à internet em banda larga, o que representa um crescimento de 51% em comparação com o mesmo período de 2013. Foram ativados, nos últimos 12 meses, 51 milhões de novos acessos. A Anatel informou que no mesmo mês, o país contabilizou 273,6 milhões de linhas ativas na telefonia móvel.</p>
<p><br />As conexões móveis máquina-a-máquina (M2M) também não ficam atrás. De acordo com estudo da Convergência Research encomendado por uma fabricante de chipsets para dispositivos móveis, o Brasil é o terceiro maior mercado do mundo em número de conexões M2M móveis, com 8,3 milhões de conexões. A “internet de todas as coisas” cresceu nove vezes em cinco anos, empatando com o Japão, com quase 8 milhões de conexões. O uso de redes sociais também cresce. O Facebook informa que tem 1,19 bilhão de usuários em todo o mundo e o relatório da Pew Research sobre uso da internet em países emergentes revela que 73% dos brasileiros que têm acesso à internet usam redes sociais. O Egito lidera com 88%.<br /> <br />Essa tendência, no entanto, coloca um desafio para o setor de telecomunicações. As conexões precisam ter altíssima performance, disponibilidade, escalabilidade e, claro, segurança, o que é possível somente com tecnologias de próxima geração. O próprio ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reconheceu que as empresas brasileiras de telecomunicações precisam fazer investimentos em construção, ampliação e modernização de redes para assegurar o crescimento de setores como o de comunicações M2M.<br /> <br />As demandas futuras exigem sistemas operacionais de rede com arquitetura escalável, capaz de propiciar alta velocidade e máxima eficiência. E que tenham arquitetura de serviços em nuvem e atendam requisitos de virtualização multi-tenancy.<br /> <br />Também é necessário garantir segurança aliada à performance para processamento de tráfego cifrado SSL (Secure Socket Layer); uma vez que tal protocolo está presente em muitas aplicações em nosso dia-a-dia; tais como Redes Sociais, Sites de e-commerce ou internet bank. Outros recursos de segurança como Web Application Firewall (WAF), DNS Application Firewall (DAF), proteção DDoS, e SSL Intercept (SI) se tornaram imprescindíveis.<br /> <br />As novas gerações de Data Centers que fornecerão infraestrutura para esta nova demanda pedem por alta disponibilidade de aplicações de forma local e global além da redução expressiva da latência da rede, com balanceamento de carga e com recursos avançados na segurança de aplicações.<br /> <br />Todas as características acima podem ser entregues por uma plataforma de ADC (Application Delivery Controller) na rede. Tais ADCs podem também contribuir para melhorar a experiência dos usuários dos Provedores de serviços por meio de técnicas como TCS (Transparent Cache Switching) ou Traffic Steering, assim como oferecer gateway de tradução de protocolos IPv4 à IPv6, haja vista o esgotamento do IPv4 e o crescimento das redes IPv6.<br /> <br />Custo é outro fator importantíssimo. Sendo uma tecnologia de próxima geração, é preciso oferecer diferenciais financeiros que permitam sua adoção com máxima economia na aquisição (CAPEX) assim como na manutenção da mesma (OPEX).<br /> <br />Buscamos mostrar o panorama atual das telecomunicações e apontar alguns caminhos para que as operadoras de telefonia possam fazer frente ao incrível crescimento da demanda trazida com a conexão e que deve aumentar ainda mais à medida que o fenômeno da hiperconexão se avolume. Para tanto, em termos de tecnologias de próxima geração, as palavras de ordem, sem dúvida, são disponibilidade, performance, escalabilidade e segurança.</p>
<p>Finalmente, o investimento em uma infraestrutura de ADC para atender à Hiperconexão deve levar em consideração o suporte à crescente demanda por virtualização e automação da plataforma – o que garante sua integração aos preceitos de SDN, do inglês Software-Defined Network, cuja adoção do modelo deve baratear entre 20 e 40% os projetos de infraestrutura de TIC.</p>
<p>(*) Sênior Sales Engineer da A10 Networks.</p>