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São Paulo
15 de outubro de 2024

7 tendências da influência do 5G no sistema de saúde

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<p>A tecnologia permitirá um aperfeiçoamento da medicina do bem-estar integrada à internet das coisas, também chamada de IoMT (Internet of Medical Things). Isso porque, antes, era necessário o paciente conectar e transmitir ativamente certas informações. Agora, através de dispositivos integrados, como os smartwatches, assistentes virtuais e demais wearables, monitorar o paciente de forma passiva vem se tornando realidade.</p>
<p>Aplicações de Saúde no celular já são capazes de coletar destes dispositivos integrados informações sobre hidratação, exercício, tempo de retorno da frequência cardíaca normal, ritmo cardíaco etc., e enviá-las instantaneamente para uma central, permitindo ao médico ou serviço de saúde uma hiperconexão. E é na hiperconectividade que está a beleza do 5G. Com o dia a dia do paciente conectado, torna-se possível obter uma análise rápida e integrada de dados para o entendimento da sua jornada e delineamento do seu cuidado, com o paciente no foco da tomada de decisão.</p>
<p>De forma mais avançada teremos por meio do 5G acesso a um super computador, que está na nuvem processando cálculos avançados, dando um tempo de resposta mais rápido, e podendo utilizar todo o potencial da computação em nuvem para oferecer ferramentas de apoio à decisão mais sofisticadas para o médico.</p>
<p>Além disso, com a ajuda da inteligência artificial e da transmissão de informações em tempo real, é possível efetivar a análise de mudança no padrão de comportamento do paciente no dia a dia, permitindo ao médico identificar pontos fora da curva para agir antes que o problema aconteça e altere a saúde do paciente. Tudo isso a partir de sete tendências principais:</p>
<p><strong>Latência</strong>: O tempo de resposta entre envio de informação, análise e retorno é cada vez menor, o que permite ao médico realizar intervenções no paciente praticamente em tempo real, como em telecirurgia, controle de arritmia cardíaca, etc.</p>
<p><strong>Banda</strong>: Transferência de cerca de 100mg num pico de 20gb por segundo. Isso significa que é possível fazer o download de um filme full hd em 1 segundo — imagine, então, quantas informações médicas são possíveis.</p>
<p><strong>Capacidade de conexão</strong>: Uma mesma torre é capaz de conectar mais de 1 milhão de devices por km, todos realizando transmissão de informações em tempo real.</p>
<p><strong>Disponibilidade</strong>: As sombras de conexão diminuem, permitindo que o usuário se mantenha conectado 100% do tempo.</p>
<p><strong>Mobilidade</strong>: Com menos sombra, mais capacidade, maior banda e menos latência, o usuário ganha mobilidade. A hiperconexão não será mais exclusividade das grandes capitais, mas sim estendida para o interior e municípios menos favorecidos economicamente.</p>
<p><strong>Internet háptica</strong> — A transferência de tato pela internet se torna real, com possibilidade de apalpação do tórax do paciente a distância através de devices com capacidade de capturar sensações e transferi-las de forma traduzida para um computador na outra ponta.</p>
<p><strong>Energia</strong>: Todas as vantagens citadas anteriormente, com menor necessidade de bateria.</p>
<p><em>(*) Médico e Head de Inovação da Docway.</em></p>