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<p><span style="font-size: 12.16px;"><em>Marco Catunda (*)</em><img src="images/artigos/2019/marco_catunda_telcomanager_300.JPG" border="0" width="300" height="450" style="float: right; margin: 5px;" /></span></p>
<p><span style="font-size: 12.16px;">Há exatos três anos nós questionamos se o tráfego da rede corporativa das organizações era uma carroça. Passado este tempo tivemos a oportunidade de observar grandes avanços nos processos gerenciais e tecnologias empregadas para acelerar a TI e todo o arsenal tecnológico que dá sustentação às operações de negócios.</span></p>
<p>Levando-se em conta que são inúmeros os fatores que podem provocar a lentidão da rede corporativa e das aplicações de software, era de se esperar que os gestores de TI conseguissem avançar bastante em suas ações para garantir a aceleração na TI. No entanto, ainda notamos que muita coisa necessita ser observada. </p>
<p><span style="font-size: 12.16px;">Mesmo com os melhores processos gerenciais e tecnologias disponíveis – e temos certeza disso – os negócios evoluem e utilizam uma enorme quantidade de processos digitais, o que – definitivamente – consome muita banda de rede e de Internet, congestionando fortemente a infraestrutura de TI e exigindo o emprego de ferramentas tecnológicas mais avançadas. Com o aumento acentuado do consumo de serviços via dispositivos móveis para uma infinidade de serviços disponíveis no mercado, o acesso aos sistemas aumenta exponencialmente. Isso é quase um poço sem fundo.</span></p>
<p>Soma-se a isso, a necessidade de se ter mente que o tráfego lento e a baixa resposta das aplicações podem ter várias origens, a começar por uma banda de rede e de Internet mal dimensionada, sobrecarregada em servidores e sistemas e erros na configuração de sistemas e dispositivos.</p>
<p>É de consenso geral do mercado que a ausência de atualizações de sistemas, plugins, navegadores, componentes diversos também contribui fortemente para elevar o consumo de máquina das estações de trabalho e de toda a rede, impondo à equipe de suporte uma sobrecarga de trabalho cada vez maior. Portanto, é mandatório dispor de ferramentas tecnológicas que sejam capazes de aliviar este martírio e garantir a saúde da TI e dos colaboradores em suas atividades cotidianas. Devemos lembrar ainda que a pandemia levou todo mundo para trabalhar em casa – e boa parte das organizações se mantém no trabalho remoto ou híbrido -, o que demandou – e ainda demanda – mais atenção à segurança do trabalho a distância e, consequentemente, das aplicações que passaram a ser acessadas de fora para dentro das empresas.</p>
<p>O elevado tempo de resposta de aplicações entra nesta conta e faz com que os usuários reclamem que o “computador não anda” parecendo uma carroça, acionando a equipe de suporte repetidas vezes. Ou seja, se as redes corporativas melhoram nos últimos anos e são mais rápidas, mas por qual motivo boa parte delas se “engasga” ao dar a partida?</p>
<p><strong>Lentidão na rede = atraso nos processos de negócios</strong></p>
<p>Qualquer empresa, seja pequena, média ou grande, pode sofrer com o congestionamento da rede de aplicações, independentemente do número de usuários existentes e conectados ao mesmo tempo aos sistemas. Para superar este desafio, podemos recapitular aqui alguns passos importantes: </p>
<p><strong>Visibilidade da rede</strong> – Os gestores de TI necessitam ter conhecimento sobre tudo o que acontece na rede de aplicações para que possam ter o controle sobre os recursos de TI. Para isso, necessitam realizar a coleta de informações sobre a visibilidade do ambiente de TI, realizar o inventário de ativos e aplicações. Existem ferramentas que facilitam este trabalho. Não será possível obter esta visibilidade sem elas; </p>
<p><strong>Atualização de hardware</strong> – Assim como milhões de empresas ainda trabalham com o Windows 7, é verdade que boa parte delas ainda possui um parque de hardware desatualizado. É possível encontrar antigos computadores com apenas 1 GB de memória e pouca capacidade de processamento de máquina. Pode-se pensar em um plano de ação em que a modernização das máquinas comece por áreas mais críticas aos negócios;</p>
<p><strong>Criar alarmes sobre as ocorrências</strong> – Os gestores de TI precisam ter a capacidade de atuar prontamente no caso de incidentes em toda a rede de aplicações, e quanto maior esta rede, mais difícil ter o controle sobre ela. Um aumento inesperado de consumo de aplicações e da banda da rede e internet deve ser avisado imediatamente. Priorizar os alertas sobre ocorrências mais críticas é fundamental, para evitar que fatos secundários tomem conta da situação e deixem os gestores sobrecarregados;</p>
<p><span style="font-size: 12.16px;"><strong>Monitoramento e otimização dos recursos de TI e a rede corporativa</strong> – Aliada aos passos anteriores, esta é uma tarefa cotidiana vital para melhorar o tráfego de dados e as respostas das aplicações empresariais. A partir do uso de ferramentas especialmente projetadas para esta finalidade, é possível identificar gargalos, padrões de comportamento de tráfego, acessos não autorizados internos ou externos (incluindo invasão de códigos maliciosos).</span></p>
<p>Ao considerar este conjunto de ações, os gestores de TI podem impulsionar a governança e estabelecer melhores políticas de uso de rede de aplicações e tomada de decisão dos gestores de TI e administradores de rede é facilitada e contribui nas correções necessárias, desde o dimensionamento adequado dos recursos, isolando as causas, reforçando a segurança e garantindo a satisfação dos usuários.</p>
<p><span style="font-size: 12.16px;">Os recursos de TI são limitados e saber como otimizar esta estrutura é fundamental para que possam ser bem ajustados com a finalidade de impactar positivamente nos resultados dos negócios.</span></p>
<p><em><span style="font-size: 12.16px;">(*) CTO da Telcomanager, fornecedora de tecnologias de monitoramento de redes corporativas.</span></em></p>