Tendência no setor, conectividade híbrida terrestre e satelital assegura continuidade em setores estratégicos como energia, transporte, mineração e emergências
A resiliência operacional tornou-se prioridade para setores que não podem parar. Energia, transporte, mineração, óleo, gás e resposta a emergências já incorporam arquiteturas de redundância e redes multi-órbita, que combinam satélites LEO (Low Earth Orbit), GEO (Geostationary Earth Orbit) e MEO (Medium Earth Orbit) para manter disponibilidade contínua e reduzir riscos de falhas na infraestrutura terrestre. Pioneira em soluções via satélite nas Américas, a Globalsat Group acompanha essas tendências do setor que mostram como a conectividade deixou de ser apenas tecnologia opcional, tornando-se camada essencial de segurança e eficiência.
Para Alex Medeiros, especialista em Pesquisa e Desenvolvimento da Globalsat Group, a tecnologia amplia o alcance de aplicações antes inviáveis. “A combinação de LEO, GEO e MEO em arquiteturas integradas permite priorizar tráfego sensível e suportar aplicações como telemetria avançada, monitoramento por vídeo em tempo real e voz sobre IP em locais extremos. Estamos diante de um salto qualitativo que redefine o conceito de disponibilidade em ambientes críticos. Ou seja, a resiliência não é plano B, é arquitetura. Em operações críticas, quando uma infraestrutura falha, outra precisa assumir imediatamente. As redes multi-órbita cumprem exatamente esse papel, entregando continuidade com flexibilidade e inteligência”, explica.
A estratégia das redes multi-órbita garante comunicação confiável mesmo em áreas remotas, unindo redes terrestres e satelitais. Com isso, setores como ferrovias e monitoramento ambiental passam a contar com sistemas redundantes, integração com IoT e comunicação crítica em tempo real. Entre os benefícios estão a eficiência operacional (resposta mais rápida e monitoramento aprimorado), a conectividade aprimorada (comunicação confiável em qualquer lugar), a redução de custos (substituindo campanhas de campo por acompanhamento remoto) e a integração com novas tecnologias, potencializando ainda mais as operações.
“Integrar múltiplas camadas de proteção, energia, rede, aplicações e dados com enlaces diversificados garante prioridade a tráfegos críticos como SCADA, telemetria, VoIP e vídeo, mantendo a operação ativa mesmo em cenários adversos”, comenta Lucas Galindo, analista de Pesquisa e Desenvolvimento na Globalsat Group.
Aplicação Prática
Casos recentes comprovam essa tendência. No Chile, o Projeto Newén modernizou as telecomunicações marítimas de emergência com redundância de ponta a ponta. No Brasil, a Petrobras adotou conectividade LEO em plataformas offshore, a TIM testou backhaul híbrido (LEO + terrestre) para redes móveis e a Força Aérea Brasileira aplica soluções multi-órbita em missões de busca e salvamento com o sistema Cospas-Sarsat. Assim, as redes multi-órbita reúnem eficiência, conectividade confiável e economia de custos. É indicada para setores estratégicos que exigem produtividade e comunicação contínua, mesmo em locais extremos.
“Estamos atentos a todas as inovações e tendências de mercado para elevar nossa expertise ao próximo nível. Nosso compromisso é estar sempre um passo à frente em resiliência de comunicações críticas. Somos pioneiros em integrar tecnologias terrestres e satelitais em arquiteturas híbridas, entregando continuidade operacional e ampliando o uso inteligente de dados, com flexibilidade e sustentabilidade”, explica Flavio Franklin, diretor Brasil da Globalsat Group.
Com novas constelações em órbita e sistemas automatizados de gerenciamento, as arquiteturas multi-órbita se consolidam como alternativa robusta às telecomunicações tradicionais para garantir disponibilidade contínua e mitigar riscos de falhas de infraestrutura terrestre, especialmente em áreas remotas. “A continuidade operacional passa a ser resultado de planejamento técnico e diversidade de redes, garantindo segurança e eficiência para setores que não podem parar”, analisa o diretor.