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A V.Office, empresa que atua no mercado de sistemas operacionais e gestão de estações de trabalho, telecomunicações, segurança e ativos de rede, auxiliou a Ebias (Escola Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva) a implementar o Projeto XO em sua metodologia de ensino. A escola abrange turmas de 1ª a 8ª séries e atende a aproximadamente 700 alunos.
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A Ebias foi selecionada para a implantação de um projeto piloto, realizado na escola desde maio deste ano. Baseada na experiência de inclusão digital e computação 1 para 1 (um computador para cada aluno), o Projeto XO consiste na utilização, pelos estudantes, do XO (The Children’s Machine), anteriormente conhecido como o “laptop de 100 dólares”, um notebook desenvolvido pela OLPC – One Laptop per Child (Um Laptop por Criança), organização surgida a partir de uma proposta do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
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Em parceria com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, a Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina -, o MEC – Ministério da Educação – e a Fundação Certi – Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras), além da própria OLPC, o objetivo principal do piloto é identificar os impactos do uso de laptops educacionais em sala de aula, avaliando as melhorias na qualidade do ensino por conta da introdução do conceito de TIC na educação. O projeto está alicerçado em três pilares básicos, que são a infraestrutra de rede, a formação dos professores e gestores e a avaliação do projeto.
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Histórico do projeto<br />
Em março de 2010, foram entregues 465 laptops na Ebias, que abrangeram as turmas de 1a a 6a séries da escola. Cada criança é responsável pelo seu computador e, inclusive o leva para casa. Novas crianças matriculadas nessas séries também recebem novos computadores, disponibilizados por meio da prefeitura.
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Após a entrega dos XO, a Fundação Certi realizou uma pesquisa a fim de encontrar a solução técnica mais adequada às necessidades de infraestrutura de rede do projeto, aliada ao melhor preço para atendimento em todas as dependências da escola, com a qualidade exigida. Além disso, a Fundação buscou uma empresa que aliasse o desenvolvimento da rede à contratação de um serviço de manutenção e suporte técnico pelo período de duração do piloto, utilizando ferramentas de supervisão remota e equipe técnica.
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Com 14 anos de atuação no mercado de redes, a V.Office mostrou-se a melhor opção dentre as empresas pesquisadas, preenchendo todos os requisitos do projeto. “Propusemos uma rede para toda a escola, sem que as crianças precisassem se reconectar ao sair de uma sala e entrar em outra, o que é a solução mais simples quando se trata de redes wireless em grandes espaços”, afirma Marcos Mafra, gerente de Redes da V.Office.
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Assim, o projeto XO tomou corpo no Ebias, que possui professores capacitados para realizar atividades relacionadas às suas disciplinas com o auxílio do computador. Um exemplo dessa utilização são as aulas de Turtle Art, um programa de vetores que faz com que os alunos adquiram prática em artes gráficas. “Estamos ainda aprendendo a nos beneficiar dessa tecnologia em sala de aula”, diz a diretora do Ebias, Marizilda Alves Gonçalves Araújo. “Cada dia é um novo aprendizado, uma nova experiência, e temos certeza de que o projeto está auxiliando na educação de nossas crianças”, completa.
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“O colégio Ebias é um ótimo exemplo de união de esforços no sentido de dotar a escola de uma infraestrutura de rede que permita o acesso à internet com velocidade aceitável, de um sistema de manutenção eficiente da rede para evitar indisponibilidade e de suporte técnico para administração da rede e apoio aos professores e gestores da escola. É também um exemplo no que diz respeito à formação dos professores e gestores e adaptação a essa nova realidade de ensino”, destaca Marcelo Otte, diretor do Centro de Convergência Digital da Fundação Certi. “Temos todo o aparato e as condições favoráveis em mãos e apoiamos toda e qualquer iniciativa no sentido de inserir a TIC na educação. Porém, ainda temos muitos desafios, como avaliar constantemente os impactos da inclusão digital nas escolas, permitindo aos gestores da educação pública a possibilidade de aprimoramento contínuo do processo de aprendizagem”, ressalta.<br />
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