<br />Para a Websence, outro número também preocupa: apenas 16% das pessoas nas empresas acreditam que crackers usam a web para contaminar os PCs com malwares. Para a empresa, o melhor seria que mais de 99% das pessoas acreditassem nisso. Isto porque, realmente os criminosos cibernéticos utilizam e criam cada vez mais novas técnicas de ataques aos computadores, sejam os domésticos ou os corporativos.<br /><br />Quando estão conectados à Internet, 68% das pessoas acreditam que o meio mais comum para a contaminação de um PC é o e-mail. Mesmo assim, 48% sentem-se totalmente protegidos nos equipamentos das empresas onde trabalham.<br /><br />O relatório também constatou que das empresas brasileiras, 62% usam filtros de acesso online, porém 30% delas não sabem se o mecanismo ajuda efetivamente ou não na proteção. No México, o uso de filtros é maior, 90%. Apenas 14% das empresas não têm certeza de sua eficiência.<br /><br />Informações confidenciais. O relatório confirma que há risco real de vazamento das informações confidenciais nos ambientes de trabalho: 34% de brasileiros enviaram documentos corporativos para seus e-mails pessoais para continuar trabalhando de casa, diz o estudo. Porém, o número de funcionários com este hábito, caiu 10% em comparação com 2007.<br /><br />A comunicação entre colegas no ambiente de trabalho é feita por mensageiros eletrônicos por 93% das pessoas. Para uso pessoal, 7%. Apenas 16% dos gerentes de tecnologia se preocupam com o abuso de mensagens instantâneas.<br /><br />O relatório é fruto de 600 entrevistas com empresas de no mínimo 250 funcionários do Brasil, Chile, Colômbia, Peru e América Central. Do total de entrevistados, 50% eram de várias áreas das empresas e a outra metade, gerentes de TI.