21.7 C
São Paulo
21 de novembro de 2024

Pesquisa revela que 61% das empresas estão evoluindo em Data & Analytics devido à IA

Foram ouvidos 479 CDAOs (Chief Data and Analytics Officers), CDOs (Chief Data Officers) e CAOs (Chief Analytics Officers) de todo o mundo. 

 O Gartner apurou que 61% das empresas estão sendo obrigadas a evoluir ou repensar seu modelo operacional de Data & Analytics (D&A) devido ao impacto das disruptivas tecnologias de Inteligência Artificial (IA).

 A pesquisa anual do Gartner de Data & Analytics (D&A) apurou que 61% das empresas estão sendo obrigadas a evoluir ou repensar seu modelo operacional de Data & Analytics (D&A) devido ao impacto das disruptivas tecnologias de Inteligência Artificial (IA).

A sondagem foi conduzida de setembro a novembro de 2023 com 479 CDAOs (Chief Data and Analytics Officers), CDOs (Chief Data Officers) e CAOs (Chief Analytics Officers) de todo o mundo. 

“Respondendo à rápida evolução das tecnologias de Data & Analytics e Inteligência Artificial, os CDAOs (Chief Data and Analytics Officers) não estão perdendo tempo em fazer mudanças em seus modelos operacionais,” afirma Alan  D. Duncan, Vice-Presidente e Analista Distinto do Gartner. Estes executivos estão fazendo isso para apoiar a inovação orientada a informações e acelerar a agilidade organizacional, com governança de dados no centro das atividades.  

Quando questionados sobre as mudanças que os CDAOs precisam fazer em seus modelos operacionais de Data & Analytics para se adequarem aos propósitos atuais e futuros, 38% dos líderes afirmaram que a arquitetura de Data & Analytics será revisada nos próximos 12 a 18 meses. 29% dos entrevistados disseram que vão reformular como gerenciam os ativos de dados e adotam e aplicam políticas, práticas e padrões de governança.  

Os executivos de dados e analytics estão ampliando suas responsabilidades: “Embora a gestão do modelo operacional de Data & Analytics de suas empresas esteja aumentando ano após ano, nenhum outro cargo além deste tem a responsabilidade dos principais habilitadores de Inteligência Artificial, que incluem governança de dados, ética em Data & Analytics, entendimento de dados e Inteligência Artificial”, diz o analista do Gartner. Para Duncan, “o escopo de responsabilidades do papel do seu cargo também se expandiu à medida que as restrições orçamentárias e de recursos se tornam ainda mais desafiadoras.”  

Entre as principais responsabilidades dos executivos de dados e analytics estão gerenciar a estratégia de Data & Analytics (74%) e a governança de Data & Analytics (68%). Ser responsável por Inteligência Artificial também está no topo da agenda destes profissionais. A pesquisa constatou que 49% afirma que a Inteligência Artificial Generativa (GenAI) faz parte de suas responsabilidades primárias. A Inteligência Artificial está dentro do escopo para 58% dos respondentes, o que representa um aumento de 34% em 2023. 

Os CDAOs irão negociar a forma como Data & Analytics é financiado: a expansão das responsabilidades implica um custo significativo para os CDAOs. Entre aqueles que relatam um aumento ano após ano no financiamento de suas funções, 46% ainda relatam restrições orçamentárias como um desafio. “Os CDAOs que apresentam melhores casos de negócios aos CFOs recebem financiamento melhor e mais rápido para suas iniciativas de Data & Analytics. Eles também ganham maior apoio executivo”, diz Duncan.  

Os executivos de dados e analytics devem explicar aos CFOs como qualquer mudança nos modelos de financiamento de Data & Analytics se alinha à proporção das proposições de valor de Data & Analytics como utilidade, habilitador ou impulsionador da empresa. “No entanto, apenas 49% dos CDAOs  pesquisados estabeleceram métricas orientadas por resultados de negócio que permitem aos stakeholders acompanhar o valor de Data & Analytics.

Além disso, 34% não estabeleceram métricas orientadas por resultados comerciais para Data & Analytics”, complementa Duncan. Os profissionais precisam aumentar seu poder e influência para fazer as coisas acontecerem. Eles também devem entender as alavancas de valor e os pontos fracos das empresas de ponta a ponta para mostrarem seu valor ao Conselho de Administração. “Até 2026, 75% dos CDAOs que não conseguirem gerar influência organizacional e impacto mensurável serão direcionados a funções de tecnologia”, estima Duncan.