22.5 C
São Paulo
24 de fevereiro de 2025

Novas regulamentações e demonstrativos de limites operacionais movimentam instituições financeiras

<p>As instituições financeiras precisam seguir uma série de requerimentos regulatórios para que possam manter suas operações em funcionamento e oferecer serviços de qualidade aos seus clientes. Com isso, é preciso identificar, avaliar, monitorar e controlar todas as categorias de riscos aos quais estão sujeitos, para que consigam se adequar rapidamente às normas regulatórias do Banco Central.</p>
<p>De acordo com Alexandre Oliveira, diretor de riscos da Matera , empresa de desenvolvimento de tecnologia voltada ao mercado financeiro, fintechs e gestão de riscos, apesar da evolução do sistema ao longos dos anos, garantindo a estabilidade econômica, a necessidade por informações cada vez mais detalhadas impõe um custo sobre as entidades supervisionadas. “A demanda por um volume de dados maior, mais granular e complexo a serem remetidos aos órgãos correspondentes são um grande desafio operacional às instituições, que necessitam considerar dois importantes aspectos: o ambiente tecnológico e a integridade das informações”, afirma o especialista.</p>
<p>No que consiste à tecnologia, esses desafios partem desde investimentos no desenvolvimento e manutenção dos sistemas e o seu atendimento imediato às mudanças das normas regulatórias, até a comunicação entre as equipes especializadas, como a de TI, para ponderação de riscos e otimização dos processos. As áreas inclusive, são complementares e de fundamental importância para manter o controle do histórico das informações e poder consultá-las quando necessário. “O benefício dessa otimização é grande. Mas é preciso ter uma implementação de sistemas que seja capaz de integrar os dados em todas as suas formas para atendimento dos requerimentos de capital baseado em riscos. “, analisa.</p>
<p>Cada vez mais o volume, a complexidade e a quantidade de informações regulatórias para o risco de solvência e de liquidez têm desafiado as instituições. E neste ponto, a otimização da geração de dados relativos aos limites operacionais tem sido extremamente relevante e decisiva para suportar a escalabilidade do atendimento aos requerimentos regulatórios sem tirar o foco das instituições no crescimento do negócio. Com a chegada do Pilar III, divulgado na Circular nº 3.930, de 14 de Fevereiro de 2019, ficou ainda mais evidente a necessidade de um controle sistêmico estruturado.</p>
<p>Em suma, a busca pelas oportunidades de negócios e o constante crescimento dos requerimentos regulatórios para o gerenciamento de capital faz com que seja cada vez mais estratégico as instituições financeiras terem controles tecnológicos bem estruturados e flexíveis, indo além de um mero gerador de arquivos. “Essas empresas precisam de uma solução que seja capaz de se integrar aos diversos sistemas automatizando a captura dos dados, e tenha a inteligência para implementar esses requerimentos gerenciais necessários garantindo integridade e rastreabilidade das informações, mesmo em carteiras com elevado volume e complexidade de operações”, analisa.</p>