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São Paulo
21 de dezembro de 2024

Mundo dos games se rende aos smartphones

<p>Mas, seja por questões financeiras, pela evolução nos recursos de hardware dos celulares ou pela disponibilidade de versões móveis de títulos de sucesso dos consoles, já é possível dizer que o mundo dos games se rendeu aos dispositivos móveis.</p>
<p>Segundo uma pesquisa feita com 800 pessoas entre 18 e 41 anos, realizada pela consultoria de mercado Mindminers, em parceria com a Samsung, mais de 90% dos entrevistados usam seu smartphone para jogar, enquanto 59,9% jogam em computadores e 46,3% usam o console. Especificamente no Brasil, o cenário não é muito diferente: dados da pesquisa Game Brasil 2019 mostram que 83% dos entrevistados preferem o telefone para jogar.</p>
<p>Essa supremacia se reflete na receita do setor: estudo feito pela consultoria Newzoo aponta que a plataforma mobile, que inclui smartphones e tablets, é a mais rentável no mundo dos games, com uma receita estimada de US$ 68,5 bilhões ao ano, nada menos que 45% da receita da indústria de jogos.</p>
<p>Além da praticidade de estar sempre com o seu smartphone no bolso para jogar a hora que quiser, é importante destacar a evolução do hardware dos celulares como um ponto importante para a atração dos jogadores. Como os jogos são softwares que demandam mais dos telefones que aplicativos tradicionais (como programas de redes sociais, e-mail ou navegadores de web), os fabricantes têm adotado componentes mais potentes e inteligentes em seus dispositivos.</p>
<p>Novos chipsets para smartphones com foco nos games foram lançados nos últimos meses projetados para ser o centro de uma experiência em jogos muito mais imersiva, com a combinação de recursos como Inteligência Artificial, núcleos de CPU e GPU e memória ultrarrápida, entre outros. Isso sem falar na adoção de tecnologias como a HyperEngine, que otimiza o smartphone para a melhor experiência de jogo possível.</p>
<p>Entre os novos recursos que estão sendo incorporados aos celulares inteligentes para promover uma melhor experiência de jogo online, sem interrupções, é possível destacar itens como a previsão inteligente de rede, que otimiza a conexão entre o smartphone e a rede celular (3G, 4G e, no futuro próximo, 5G). Caso seja detectada a degradação do sinal Wi-Fi, ela aciona simultaneamente o Wi-Fi e o LTE, em milissegundos. Estima-se que, mesmo com uma rede sobrecarregada, é possível obter uma resposta 50% mais rápida.</p>
<p>Já com a conexão Wi-Fi dupla, é possível que uma única antena de smartphone seja conectada a duas bandas (2,4 GHz/5 GHz) ou dois roteadores simultaneamente. Assim é possível garantir uma conexão confiável, com menor latência e menor instabilidade no jogo. Com a tecnologia de Call &amp; Data Concurrency, quando o smartphone recebe uma chamada, a conexão de dados não é interrompida. O jogador pode adiar uma chamada sem sair do jogo, sua conexão de dados permanece ativa e a conexão do servidor do game não cai.<br /> <br />A Engine Rapid Response utiliza a aceleração de toque para melhorar a velocidade de ação na exibição no jogo, de modo que o cenário de um jogo seja transmitido e renderizado de maneira rápida e fluida, com uma experiência instantânea de ação para exibição, taxas de quadro mais rápidas e jogabilidade mais suave. E o engine de gerenciamento de recursos direciona de maneira inteligente os recursos do dispositivo, incluindo CPU e GPU, para um desempenho otimizado, com taxas de quadro fluidas, alto desempenho nos jogos e – ponto muito importante quando se fala em uso de smartphone – controle inteligente para o menor consumo de energia, para jogos mais longos. E esses são só alguns exemplos.<br /> <br />Sem dúvida veremos cada vez mais pessoas com os olhos na tela do smartphone – e detonando nos games!<br /><em><br />(*) Country Manager da MediaTek.</em></p>