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21 de novembro de 2024

Inovação e tecnologia em sala de aula: é urgente repensar o modelo usado por nossos país

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<p>A inovação e a tecnologia em sala de aula têm o papel de facilitar e melhorar a comunicação entre alunos e professores. Como benefício extra, tem o poder de ampliar a forma de pensar e proporcionar um mundo de conhecimento na palma da mão para alunos que se quer um dia sonharam com a possibilidade de viajar e conhecer outras culturas. Ainda temos as novas profissões que exigem amplo conhecimento e uma enorme capacidade de reflexão para propor soluções. Sendo assim, o aluno necessita de preparo para a nova realidade, afinal os desafios do mundo moderno são muitos.</p>
<p>O modelo tradicional de escola, carteiras, lousas e livros já não é suficiente, é preciso olhar mais adiante e pensar em aulas inovadoras para conquistar uma cultura de aprendizado, que estimule os alunos na busca do conhecimento e na conquista de novas experiências. O aluno do novo milênio tem em suas mãos o controle do conteúdo que deseja explorar, por isso o professor assume um novo papel, de mediador e facilitador de todo o processo de aprendizagem e do ciclo de conhecimento.</p>
<p>De acordo com o Censo 2017, tecnologia só para a metade das escolas brasileiras</p>
<p>De acordo com Censo de 2017, a tecnologia não está acessível aos estudantes em cerca da metade das escolas de ensino fundamental. “A presença de recursos tecnológicos como laboratórios de informática e acesso à internet ainda não é realidade para muitas escolas brasileiras. Apenas 46,8% das escolas de ensino fundamental dispõem de laboratório de informática; 65,6% das escolas têm acesso à internet; em 53,5% das escolas a internet é por banda larga”.</p>
<p>A tecnologia em sala de aula soma pontos e conta a favor para escolas que desejam salas de aulas animadas, motivadas, interessantes e eficientes. Quando o aluno conta com recursos para interagir e desenvolver suas habilidades é aí que se estabelece a troca de conhecimento e a transformação da qualidade de ensino. Não adianta somente equipamentos tecnológicos em sala de aula. A demanda é por um conjunto de recursos que passam por hardware, software, serviços especializados e gestão, além de professores capacitados e atentos as novidades pedagógicas que referenciam a qualidade do ensino das instituições. Vamos torcer e acreditar que as coisas vão mudar, afinal as eleições estão se aproximando e nós estamos no controle.</p>
<p><em>(*) Fundador da Colaborativa, consultoria de tecnologia educacional, é economista pela PUC-SP.</em></p>