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27 de dezembro de 2024

Futuro sem senhas: individualidade é a chave da segurança digital

<p>Geralmente, as senhas são baseadas em algo que o usuário sabe, aniversários, nome de parentes, a banda favorita da infância, permitindo que – por meio de engenharia social, cibercriminosos sejam capazes de descobri-las. Ao adicionar uma camada a mais de segurança, como o duplo fator de autenticação, pede-se ao usuário algo que ele possui, como um token que é mandado via SMS ou e-mail, por exemplo. Mas existem formas ainda mais sofisticadas de autenticação.</p>
<p>Cada empresa terá necessidades e jornadas únicas para seu usuário e a estratégia de gestão de identidade deve ser moldada para o modelo de negócio da organização. No entanto, a tendência é seguirmos um futuro passwordless – assegurando os acessos com biometria facial, reconhecimento de voz ou até mesmo leitura de retina e impressões digitais.</p>
<p>Diferentemente de outros formatos de autenticação, a identificação biométrica tem como base algo que o usuário é, o que dificulta as fraudes e facilita a usabilidade de aplicações e servidores. Além disso, a revolução das senhas vem acompanhada da chegada de uma geração “nativa digital”, que além de estar acostumada com a tecnologia, também está em busca de evolução constante.</p>
<p>O Gartner previu que até o final de 2022, 60% das empresas grandes e globais e 90% das empresas de médio porte já teriam implementado métodos sem senha em mais de 50% dos casos de uso. Por isso, é importante considerar essa forma de autenticação como uma facilitadora para melhorar a experiência do usuário, porque permite melhor usabilidade de aplicações e servidores.</p>
<p><strong>Segurança contra ataques</strong></p>
<p>Li recentemente uma <a href=”https://www.fortinet.com/br/corporate/about-us/newsroom/press-releases/2023/fortiguard-labs-reports-destructive-wiper-malware-increases-over-50-percent”>pesquisa </a>que revelava que a América Latina foi alvo de mais de 360 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2022. Só no primeiro semestre, 31,5 bilhões de ameaças foram destinadas a empresas brasileiras. Isso acende um alerta para autenticações mais efetivas para corporações.</p>
<p>Além disso, os ataques de phishing visando roubo de credenciais <a href=”https://cofense.com/wp-content/uploads/2023/03/2023-Annual-Report-Cofense.pdf”>cresceram em 478% em 2022</a>, por isso é preciso contar com soluções eficientes e certificadas para garantir ainda mais a segurança das informações. À medida que esses ataques vão ficando mais comuns, eles também se tornam mais sofisticados.</p>
<p>Portanto, preze por soluções robustas, que contenham mecanismos de anti suplantação de identidade – como, por exemplo, a utilização de fotos ou máscaras para burlar processos de reconhecimento facial. Estas ferramentas precisam ter certificações de mercado que reconhecem sua tecnologia, como o <a href=”https://www.ibeta.com/”>iBeta2</a>, que testa a funcionalidade, segurança e desempenho de softwares perante essas ameaças.</p>
<p>O caminho para a proteção de dados passa por compreender o que o mercado oferece de melhor e mais seguro em termos de proteção da identidade digital e, a partir disso, investir em uma estratégia de cibersegurança abrangente, que inclui treinamentos para a equipe, implementação de soluções combinadas e sua atualização constante. Só assim, manteremos as identidades mais protegidas das incessantes ameaças cibernéticas que surgem todos os dias.<br /><br /><em>(*) VP de Vendas da VU no Brasil.</em></p>