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O motor deste crescimento tem um nome: HSPA – Hight Speed Packet Acess, conhecida como a primeira evolução dos sistemas 3G/WCDMA.<br />
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Existem atualmente 283 operadoras móveis de 119 países, incluindo a América Latina, que oferecem o HSPA em seu portfólio de serviços, segundo o último levantamento da GSA Association, liberado em Setembro deste ano. A maioria dos sistemas HDPA disponíveis globalmente possuem capacidade de pico de downlink de 7.2 Mbps ou maior, o que fundamenta o crescimento do acesso banda larga móvel.<br />
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Existem muitas razões que fazem com que o usuário busque a banda larga móvel. Alguma delas é que ela é mais fácil e amigável que a banda larga “fixa”, especialmente para utilizar os modems USB (dongles), os quais são mais fáceis de usar e não necessitam a configuração de roteadores. Em alguns casos, a banda larga móvel também é a única opção, principalmente onde a infraestrutura de acesso fixo não está disponível, ou onde este acesso não é tão barato. Lugares assim não faltam.<br />
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Para o usuário corporativo de banda larga, a possibilidade de estar sempre conectado com a empresa e clientes também é outra boa razão, o que significa ter uma resposta mais rápida às suas atividades de negócios, impulsionando o feedback e o nível da qualidade de seus serviços e atividades cotidianas. E também para este usuário há necessidade de conexão permanente em busca de informação, entretenimento e comunicação. Sem se esquecer da juventude, que se apresenta com uma dos segmentos mais conectados.<br />
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Atualmente, em todo o mundo, existem mais de 150 milhões de assinantes HSPA, com mais de 100 milhões que entraram nesta lista somente no ano passado. E este forte se mantém forte e contínuo. Em muitos países o número de conexões banda larga se equiparam ou superam à tradicional banda larga fixa, sendo que todas as previsões de crescimento tendem para o lado da conexão em alta velocidade. O tráfego de assinantes em redes tem se movimentado rumo à utilização de serviços móveis de dados, agora em maior proporção em relação aos demais serviços.<br />
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Para os usuários, há ainda uma grande oferta de dispositivos móveis com capacidades de acesso banda larga, sendo que atualmente são 1605 modelos destes aparelhos lançados no mercado global (GSA, Julio de 2009). Os aparelhos móveis com velocidade de acesso em alta velocidade estão cada vez menores e leves, e são mais integrados e baratos. Notebooks e smartphones estão se tornado elemento fundamental para o uso do acesso à Internet móvel.<br />
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Uma simples análise dos relatórios das principais operadoras móveis globais, tais como Vivo, AT&T, Telefónica, Vodafone, Telstra, MTN, Orange, entre outras, para perceber como o tráfego móvel de dados, os quais utilizam a banda larga móvel, is está cimentando o crescimento do tráfego nas redes e contribuindo cada vez mais para aumentar as receitas e a rentabilidade destas operadoras.<br />
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Há também um evolução na performance, tanto nas redes das operadoras como nas capacidades dos dispositivos móveis. 53 operadoras em 33 países têm se comprometido com HSPA Evolution (HSPA+), com 25 redes HSPA+ trazendo funcionalidades para redes e terminais móveis oferecendo claros benefícios, incluindo as velocidades mais altas e capacidades, tempo de operação aumentado, maior tempo de vida das baterias, tempo de respostas maior (baixa latência) e área de cobertura ampliada.<br />
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Os sistemas comerciais HSPA+ de hoje suportam velocidades de até 28 Mbps, e que podem chegar até 42 Mbps no final de 2009, isto é, 20 vezes maior se comparado com o primeiro sistema HSPA adotado em 2005. As velocidades de picos de downlink deverão chegar a 84 Mbps em 2010/2011. O acesso via HSPA+ é realizado via atualização de software sobre a atual infraestrutura HSPA existente.<br />
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As operadoras utilizam HSPA+ para atingir um número maior de usuários e entregar a eles uma excelente experiência na utilização dos serviços e acesso banda larga móvel, em média de até 8 Mbps por usuário. Os resultados positivos nos negócios são excelentes com ganhos satisfatórios e com queda dos custos operacionais, além do HSPA+ trazer aumento de desempenho, maior capacidade e custos menores na entrega dos serviços. A América Latina será um dos continentes mais beneficiados pela oferta de serviços baseados em HSPA+ devido à sua crescente posição de relevância no mercado global.<br />
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O próximo passo do 3GPP – 3rd Generation Partnership Project será o LTE (Long Term Evolution) para uma experiência do usuário ainda melhor, impulsionando a eficiência e desempenho das redes móveis, além de menor custo para o mercado de massa do acesso via banda larga móvel. Apesar disso ainda levar um tempo para acontecer e os primeiros sistemas LTE comerciais deverão entrar em operação nos Estados Unidos, Europa e Ásia em 2010.<br />
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É necessário um espectro maior para se alcançar a totalidade dos benefícios do LTE, que requerem substancial alocação de banda em 2.6 Ghz para atender áreas urbanas, e frequência menor, como as frequencias UHF liberadas da transmissão de TV analógica para a TV digital, isto é, 700 Mhz nas Américas, 800 Mhz na Europa e Ásia, para uma cobertura eficiente nas áreas rurais, incluindo aumento do espectro de cobertura geral. A re-criação do espectro móvel atual também vai ajudar. <br />
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Organismos reguladores da América Latina devem agora preparar o caminho para a introdução do LTE, possibilitando que as operadoras locais se familiarizem com a tecnologia através de ensaios e adoção de redes piloto. Em paralelo, as operadoras irão desenvolver-se e ampliar seus negócios, os quais são – e serão assim por algum tempo – conduzidos pelos sistemas HSPA e HSPA+, e também promover a evolução de seus sistemas de backhaul para suportar o espertado crescimento do tráfego de dados.
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Presidente da GSA Association<br />
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Publicado originalmente pela Telesemana.com no Boletim Oficial da Futurecom 2009 – Segundo dia.
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