<p>Hoje, diversos dispositivos de uma residência são conectados à rede, como lâmpadas, geladeiras, câmeras de monitoramento, tomadas, babás eletrônicas e até aspiradores de pó, o que pode deixar as residências vulneráveis a ciberataques, assim como acontece com as empresas.</p>
<p>Alguns estudos apontam que até 2025 a expectativa é ter mais de 38 bilhões de dispositivos conectados à redes Wi-fi. “O fato de o trabalho home office ter crescido consideravelmente no último ano, fez com que mais aparelhos fossem conectados e, consequentemente, mais casas ficassem suscetíveis à invasões”, pontua Diogo Barroso Santos, CTO da Claranet Technology S/A .</p>
<p>Estes ataques são conhecidos como Ransomware of Things (RoT), em que o cibercriminoso assume o controle de todos os dispositivos, divulgando dados pessoais e imagens, além de impedir o acesso do usuário, até que ele pague resgate. Mas, segundo Diogo, existem maneiras simples de se proteger dos ataques. “Trocar imediatamente a senha padrão do dispositivo para uma senha mais forte e que não seja óbvia, como datas de aniversário e número de telefones, por exemplo. Assim como utilizar o duplo fator de autenticação (DFA) nos notebooks e celulares, que acessarão os dispositivos, além de manter os firmwares atualizados”, orienta.</p>
<p>Além disso, o executivo chama atenção para o controle rigoroso de tudo o que estiver conectado. “Não compartilhe a internet com amigos e vizinhos; se possível separe uma rede exclusiva para esse fim e planeje pacientemente quais permissões e aparelhos serão comandadas por estas centrais”, finaliza.</p>