A Lumidigm acaba de anunciar que um grande banco privado da Argentina, o Supervielle, recebeu um prêmio da Federação Latino-Americana de Bancos (FELABAN) pela implantação de um projeto de identificação biométrica que simplifica e torna mais seguro o pagamento dos fundos de pensão para aposentados do serviço público – que representam boa parte da clientela do banco. Mês a mês, o processo costumava ser bastante complexo e cansativo, haja vista a quantidade de certificados e documentos exigidos. Com a implantação dos sensores biométricos, fornecidos ao Supervielle através da parceria com o integrador local Teksol S/A, os aposentados agora precisam apenas usar o dedo para provar quem são e receber a pensão de forma conveniente e segura.
A FELABAN entregou o prêmio ao Supervielle no último dia 12, durante congresso que aconteceu em Miami, nos Estados Unidos. Há algum tempo, o banco argentino tentava solucionar um problema bastante delicado, a fim de evitar fraudes no recebimento de pensão por indivíduos que tentavam se passar por pessoas já falecidas. Mas esse recrudescimento exigia dos pensionistas ativos apresentar uma série de documentos que acabavam tornando o processo uma árdua tarefa mensal para um milhão de pessoas. Depois de avaliar e testar uma série de soluções de autenticação biométrica, o Supervielle se decidiu pela tecnologia de imagem multiespectral da Lumidigm.
“Esse projeto significa um importante avanço para cidadãos que sempre têm de provar que ainda estão vivos para poder ter acesso ao valor da pensão”, diz Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina. “A tecnologia de imagem multiespectral tem a característica única de identificar já na primeira tentativa as digitais dos idosos – o que é bastante incomum nas tecnologias convencionais, que tornam o processo demorado. Agora, os mais velhos podem contar com um serviço eficiente, rápido e justo”.
Na primeira fase do projeto – que é pioneiro no sistema financeiro da Argentina – cerca de um milhão de aposentados serão beneficiados, tendo acesso aos leitores da Série-V implantados em agências e terminais. Numa segunda fase, que está sendo considerada, a autenticação biométrica será ampliada para todos os clientes do Supervielle, a fim de facilitar o acesso a outros serviços bancários para um número maior de clientes.
“Estamos cadastrando cerca de 7.900 aposentados por dia e planejamos ter 800 mil cadastros realizados até o final deste ano. Essa etapa está sendo mais rápida do que imaginávamos, principalmente por conta do desempenho e precisão da tecnologia multiespectral”, diz Claudio Ercolessi, diretor de TI do Banco Supervielle. De acordo com Diego Ferrario, diretor geral da Teksol, “os testes feitos em laboratório com idosos já sinalizavam que os resultados seriam excelentes. Depois que começamos de fato a implantar o projeto-piloto no Banco Supervielle, percebemos que os leitores biométricos da Lumidigm ultrapassaram nossas expectativas”.
O investimento realizado pelo banco argentino nos sensores biométricos, já implantados em quiosques de atendimento bancário, resultou numa economia considerável em razão da redução de fraudes. Além disso, 170 funcionários que operam os caixas estão sendo preparados como consultores comerciais, permitindo ao banco aumentar o nível de atenção por parte de seus clientes. “A satisfação dos clientes é o pilar de sustentação do nosso negócio”, diz Ercolessi. “Sendo assim, os novos terminais com sensores biométricos nos permitem oferecer melhores serviços aos nossos clientes, de uma forma conveniente e segura. Os aposentados estão adorando a novidade”.