26.8 C
São Paulo
5 de fevereiro de 2025

Aplicações corretas garantem a virtualização

<p>Se voltarmos um pouco na história, vamos lembrar que a virtualização, inicialmente, foi perturbadora para as empresas que têm (ou tinham) operações baseadas em datacenters. Mas,, ao mesmo tempo, esse foi um movimento inevitável no cenário de tecnologia e, claro, dos negócios. E nós sobrevivemos à essa “perturbação”!<br /><br />Mais do que isso, atualmente nós temos a oportunidade de alterar o modo de promover a virtualização, refinando nossos processos de TI e, principalmente, refinando as técnicas de seleção de aplicativos.<br /><br />Isso porque, apesar de haver uma idéia geral que o grande desafio para atingir o potencial máximo da virtualização é o manuseio das máquinas virtuais, esta não é a verdade. Inclusive, um exemplo para comprovar que essa teoria não corresponde à realidade está nos sistemas de base de dados corporativos, uma vez que há uma série de previsões indicando que o servidor físico será extinguido, juntamente com as necessidades de licença, gerenciamento e avaliação de performance, entre outros fatores.<br /><br />Imaginando que um projeto seja desenvolvido para aplicação da instalação física de uma grande base de banco de dados, concluímos rapidamente que ele não permitirá o uso da virtualização. Ou seja, a utilização dessa mesma aplicação por meio de um servidor “na nuvem” pode fazer o mesmo tipo de trabalho, garantindo melhor aproveitamento de espaço físico e de esforços para armazenar e gerenciar informações dentro de uma corporação. Consequentemente, comprovam-se a eficiência e a rentabilidade da virtualização, além de mostrar na prática como as aplicações utilizadas de maneira estruturada nos respectivos servidores tornam-se mais amigáveis para utilização em uma infraestrutura virtualizada.<br /><br />Mas a performance da virtualização não está atrelada apenas à organização das aplicações. Ela está atrelada a um processo ainda mais amplo: a seleção das aplicações que darão acesso aos recursos proporcionados pela virtualização, tais como backup, migração de dados, upgrades de sistemas e localização dos dados. A explicação está no fato dos bancos de dados, mesmo virtualizados, permitirem a inclusão de diversos tipos de arquivos, o que pode tornar mais complexo o manuseio das “máquinas virtuais”. Consequentemente, esse fato requer uma seleção correta e rigorosa das aplicações que vão gerenciar tamanha quantidade de dados em um formato estruturado, de modo que não haja a necessidade de disponibilizar memória RAM ou uma CPU adicional para essa ação.<br /><br />Sem dúvida, o processo de tomada de decisões sobre quais tipos de aplicação devem ser adquiridas para otimizar a performance de um ambiente virtualizado é árduo e passível de longas discussões , uma vez que existem inúmeras soluções para ser utilizadas de acordo com o perfil de cada empresa e com as respectivas condições de implementação.<br /><br />Porém, nesse cenário há apenas uma certeza: mudar o tipo de aplicação utilizada é o único caminho para atravessar as fronteiras do desafio chamado virtualização.<br /><br />(*) Diretor de vendas da Veeam Software para América Latina</p>
<p> </p>