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São Paulo
22 de dezembro de 2024

Abai lança no Brasil solução que utiliza IA para quantificação do risco

Plataforma digitaliza e automatiza a captura de dados utilizando técnicas de simulação de ataque multimodal para realizar o cálculo de perdas financeiras

A Abai, empresa espanhola de terceirização de processos de negócios (BPO) e de produtos tecnológicos, lança no mercado brasileiro a solução Armatum, plataforma que ajuda as organizações a obter uma avaliação econômica quantitativa do Risco Cibernético por meio de uma combinação de padrões, métodos estatísticos e simulação baseada no padrão Open FAIR (Factor Analysis of Information Risk).

A solução utiliza Inteligência Artificial na quantificação do risco tecnológico a partir de algoritmos desenvolvidos e integrados localmente que calculam o retorno do investimento a ser obtido com a implementação de um determinado projeto de segurança, utilizando o Modelo Gordon & Loeb para calcular o investimento ideal.
Desenvolvida pelos especialistas da Abai após um ano e meio de pesquisas, a solução Armatum é destinada ao público C-level formado por experts em segurança em médias e grandes empresas, dos mais variados segmentos e que apresentem um grande tráfego de dados.

“A Armatum é feita sob medida para as empresas que podem ter perdas econômicas significativas no caso de um incidente relacionado à cibersegurança. E chega ao mercado brasileiro para promover uma mudança de cultura, já que normalmente as perdas e danos são tratados após um incidente, nunca de forma preventiva – que é justamente o que a plataforma se propõe a fazer”, detalha Octavio Fernandes, CEO da ABAI no Brasil.
Com acesso a uma base de dados com informações de 1.500 empresas norte-americanas, a Armatum consegue fazer o cruzamento de informações e sinalizar se uma determinada empresa está em conformidade com as boas práticas de cibersegurança, tudo de forma automatizada, transparente e, ao mesmo tempo, inócua para a empresa em estudo.

Dado o cenário atual de ameaças cibernéticas, as organizações devem ter um processo para monitorar continuamente seu status de segurança, analisar seu desempenho em relação a outros players do setor com investimentos efetivos dos recursos disponíveis, a fim de reduzir e quantificar o risco cibernético.

“O decisor tem acesso a um relatório de cerca de 70 páginas, onde ficam documentadas informações cruciais para um determinado negócio, como a maturidade em termos de cibersegurança, o que pode ocasionar eventuais perdas e tudo o que precisa ser melhorado para evitar incidentes. A Armatum previne os gastos que uma empresa atacada tem para se recuperar, como a implementação de novas medidas de segurança, o reparo de sistemas danificados ou até mesmo as multas por não conformidade”, explica Fernandes.