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São Paulo
18 de outubro de 2024

Como a Internet das Coisas impacta o universo do cabeamento

<p>O relatório é parte do recém-lançado Plano Nacional de Internet das Coisas desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que prevê regulamentações, políticas públicas e o posicionamento do Brasil como uma referência mundial no segmento.</p>
<p>Hoje, a IoT emerge como um elemento chave para as estratégias de negócio e o conceito já é aplicado em todos os setores, especialmente saúde, varejo e indústria, nos quais essa tecnologia viabiliza operar equipamentos através da internet ou gerenciar dispositivos totalmente conectados. Na área de cabeamento o cenário não é diferente e é imperativo entender como o segmento pode se beneficiar, utilizar ou se preocupar com esse tipo de tecnologia.</p>
<p><strong>A Internet das Coisas e a rede</strong></p>
<p>Uma rede consiste em diversos processadores interligados que compartilham recursos entre si. A necessidade de trocar informações entre esses módulos de processamento aumentou, dando vez a outros tipos de redes.</p>
<p>As redes do tipo PAN (Personal Area Network), também conhecidas como Redes de Área Pessoal, são utilizadas para que dispositivos muito próximos comuniquem-se dentro de uma distância limitada, como a rede Bluetooth, por exemplo. Já a Rede Local ou LAN (Local Area Networks), é uma rede corporativa e residencial que interliga os computadores presentes dentro de um mesmo espaço físico. Existe ainda a Metropolitan Area Network (MAN) ou Rede Metropolitana, que apesar de ser menos comum, é importante para o segmento de cabeamento, uma vez que conecta diversas redes locais em um raio de alguns quilômetros. Por fim, o Wide Area Network, WAN ou Rede de Longa Distância, abrange uma área maior, como um país ou até mesmo um continente.</p>
<p>A IoT impacta diretamente não somente essas redes, mas também os cabos de cobre, Wi-Fi, backbones, 4G/LTE, Data Centers das operadoras, além da área de Rádio/Fibra nos atuais ISPs. Todas essas são mídias possíveis para conexão dos dispositivos. E o crescente número de conexões impulsionadas pela IoT significa mais dispositivos conectados, exigindo maior consistência e testes em mais padrões de aplicativos.</p>
<p>A internet das coisas já está presente em nossos dispositivos. As Smart TVs são um bom exemplo, pois se conectam à rede via internet. Atualmente existem televisões que estão se beneficiando do PoE ou 3bt para que ela seja matizada através do próprio cabeamento.</p>
<p><strong>A Internet das Coisas e os certificadores</strong></p>
<p>Está claro que uma infraestrutura de rede saudável está diretamente ligada à produtividade, eficiência e expansão de serviços, ou seja, sem uma infraestrutura confiável, não há base para a Internet das Coisas. Quanto mais inteligentes as empresas se tornem, com a incorporação de uma variedade de tecnologias conectadas através da Internet das Coisas, aumenta a necessidade de segurança e gerenciamento de rede.</p>
<p>Vamos imaginar uma situação: se um cabista está em campo e precisa alterar algo em seu projeto, a conectividade proporcionada pela internet das coisas permite não só a alteração no computador, como a atualização do gerente de TI em tempo real. No smartphone, por exemplo, é possível acompanhar a execução do projeto, os percentuais, as falhas, e ainda ajudar o profissional em campo a resolver problemas. Os certificadores de rede possibilitam carregar, analisar e gerenciar os resultados dos testes de cabeamento a qualquer hora e lugar, otimizando o tempo de conclusão e a eficiência dos projetos.</p>
<p>Para que estes dispositivos de fato agreguem valor, precisam estar conectados à rede de forma contínua, sem interrupções. Isso é essencial para que a IoT atenda às expectativas. Todos, de alguma maneira, utilizarão a IoT em diferentes dispositivos e tipos de conexão. Entender a necessidade e o tipo de corporação é fundamental para remanejar o seu negócio. A Internet das Coisas vem criando novas demandas nas redes, fazendo com que um sistema conectado seja mais crítico do que nunca para projetar as redes do futuro.</p>
<p><em>(*) Especialista em vendas de produtos na Fluke Networks.</em></p>