<p>É fundamental pôr no papel de forma detalhada tudo o que estiver relacionado a esse plano de contingência, considerando todas as funções críticas e as funções do negócio. Esse documento deve incluir, também, o passo a passo de procedimentos testados e aprovados que, quando seguidos, devem garantir a continuidade das operações.</p>
<p>Por inúmeros motivos, mas principalmente por falta de alguém que pense a empresa estrategicamente no longo prazo, muitas organizações são pegas de surpresa por um acontecimento que as fazem ‘desligar’ e perder conteúdo – ainda que temporariamente. Nesse sentido, é imperativo que haja uma mudança cultural dentro das empresas, lidando com a possibilidade de um desastre na área de Tecnologia da Informação de modo semelhante com que optamos por fazer um seguro de vida, de casa ou de carro. A diferença é que se houvesse um seguro para os negócios muito provavelmente não compensaria a perda incalculável decorrente da interrupção. O verdadeiro seguro das empresas, então, é estarem preparadas para o incerto.</p>
<p>Para quem ainda não está convencido da necessidade de um plano de recuperação de desastres, seguem 12 bons motivos para rever essa postura e começar a considerar estar preparado para eventualidades:</p>
<p>1. Reduzir perdas financeiras em potencial</p>
<p>2. Garantir maior segurança para clientes e colaboradores</p>
<p>3. Reduzir obrigações de responsabilidade civil</p>
<p>4. Minimizar o risco da exposição negativa</p>
<p>5. Reduzir o tempo de interrupção das operações</p>
<p>6. Garantir maior estabilidade da organização diante de imprevistos</p>
<p>7. Descentralizar a solução dos problemas</p>
<p>8. Proporcionar uma recuperação bem orquestrada</p>
<p>9. Proteger os ativos da empresa</p>
<p>10. Reduzir prêmios de seguro</p>
<p>11. Minimizar o impacto de eventuais desastres</p>
<p>12. Facilitar o gerenciamento de crise.</p>
<p>É importante ressaltar a importância da equipe de gerenciamento, já que ela coordena o processo de recuperação. São indivíduos especialmente preparados para avaliar o desastre, ativar o plano de recuperação, e fazer contato com os gerentes de outras equipes – a fim de que cada um deles ponha em prática o que deve ser feito, dentro do prazo estabelecido e dentro do orçamento acordado. Essa equipe de gerenciamento de crise também supervisiona documentos e acompanha o processo de recuperação, sendo responsável pelas decisões em termos de definição de prioridades, políticas e procedimentos.</p>
<p>Os serviços em nuvem também são parte estratégica da recuperação de desastres. Eles possibilitam às empresas baixar custos operacionais em contratos mais flexíveis. Com isso, empresas que antes não contemplavam investimentos de grande monta na prevenção desse tipo de problema agora sentem-se encorajadas a tomar essa atitude preventiva tão importante. Trata-se de um modelo de negócio em que o cliente tem acesso a uma variedade de serviços, aplicações e soluções garantidos pelo provedor. A estratégia é permitir que se tenha acesso aos dados da empresa de forma remota, podendo, também, fazer upgrades de maneira rápida, fácil e sem interrupções. Além disso, o comprometimento de determinada infraestrutura não chega a afetar o conjunto, já que é possível passar a acessar os dados recorrendo a outra plataforma.</p>
<p>(*) Diretor de tecnologia da Online Data Cloud.</p>