<p>Isso tem ocorrido porque a tecnologia tem sido o meio, acessível a todos, para a coleta dos dados médicos pelo próprio usuário. O conceito de medicina personalizada já é uma realidade em muitos países e no Brasil não será é diferente. O resultado disso é a melhora na qualidade de vida das pessoas.</p>
<p>Já existem soluções no país que possibilitam essa interface e outras ainda virão, mas será através dessa nova interação que a transformação dessa relação médico/paciente acontecerá.</p>
<p>Hoje é uma realidade o agendamento online de consultas e de exames laboratoriais e, em um futuro próximo, será possível a prescrição eletrônica ligada diretamente a farmácias – que saberão a real necessidade do usuário e oferecerão os melhores preços e descontos por meio de programas de fidelização. Também será possível buscar os melhores planos de saúde – usando outras formas de abordagem, que não estejam apenas vinculadas ao emprego ou à profissão, mas visando uma melhor qualidade de vida.</p>
<p>Nesse novo cenário, por meio da tecnologia o médico passa a assumir a função de analista, tomando as decisões baseado nas informações fornecidas pelo próprio usuário, seja com aplicativos ou plataformas de saúde. As mais inovadoras já conseguem ser multiplataforma, com sincronismo automático em Android, IOS e desktop.</p>
<p>Pela primeira vez na história da humanidade, hoje os pacientes estão andando por aí com o poder da computação em suas mãos, em seus smartphones e tablets, com suas informações médicas que podem contribuir para pesquisas para a cura e, principalmente, prevenção de suas doenças. A Apple acaba de lançar o Research Kit, que, por meio de cinco aplicativos, o indivíduo se cadastra como voluntário e passa a fazer testes para identificar se tem determinada doença (asma, Parkinson, entre outras). Tudo através dos aplicativos, acreditem!</p>
<p>Dados do mercado indicam que nos Estados Unidos mais de 60% da população possui um smartphone. No Brasil, cerca de 84% da população possui um telefone celular, sendo que 36% desse total tem um smartphone.</p>
<p>Com acesso às suas informações médicas, o paciente passa a entender melhor seus problemas de saúde e ter maior controle sobre isso. Essa demanda é alta, por isso existem inúmeros fóruns (onde os pacientes relatam e compartilham suas experiências) e blogs – que relatam dados médicos através de especialistas. Eles têm o papel de ser a segunda opinião médica, onde especialistas confirmam, ou não, o diagnóstico encaminhado pelo paciente.</p>
<p>Em um exercício de “futurologia” maior, as consultas poderão até ser feitas via TV, com o uso de gadgets que enviarão diretamente ao médico os dados referentes aos batimentos cardíacos, pressão, etc. Informações coletadas em tempo real, que permitirão que as consultas sejam remotas ou coletadas no momento em que o paciente entra no consultório médico.</p>
<p>As possibilidades são infinitas e a tecnologia é a maior aliada da saúde, com as informações interligadas entre prestadores de serviços, instituições, profissionais e o usuário! Mas agora, colocando no comando da cadeia o usuário, que terá o poder da informação a seu favor.</p>
<p>(*) Fundador e CEO do SaúdeControle</p>