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São Paulo
21 de novembro de 2024

O uso de robôs para descontaminar ambientes hospitalares

<p>O dispositivo usa luz ultravioleta e névoa ozonizada para prevenir e reduzir a propagação de agentes infecciosos, como o coronavírus. Em Porto Alegre, a tecnologia já está sendo utilizada por três hospitais: Unimed, Grupo Hospitalar Conceição e Hospital São Lucas da PUCRS. Já em São Paulo, está disponível no Hospital Premier.<br /><br />Em Porto Alegre, a tecnologia já está sendo utilizada por três hospitais: Unimed, Grupo Hospitalar Conceição e Hospital São Lucas da PUCRS. Já em São Paulo, está disponível no Hospital Premier.</p>
<p>”A tarefa realizada pelo nosso grupo consiste em dotar os robôs de autonomia para que consigam se deslocar com eficiência a fim de emitir adequadamente luz ultravioleta em todo o ambiente para descontaminá-lo. Para isso, mantemos um controle da área desinfectada, com um mapa que mostra o que foi descontaminado e o que não foi”, revela Edson Prestes, membro do IEEE, maior organização técnico-profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, e pesquisador da UFRGS.</p>
<p>Nesses casos, os robôs poderiam funcionar de forma autônoma ou controlados por um operador humano. “Muitas vidas poderiam ter sido salvas com essa tecnologia nos hospitais durante os momentos mais agudos da pandemia”, afirma.</p>
<p><strong>Tecnologias aplicadas à saúde</strong></p>
<p>As pesquisas com a robótica aplicadas à saúde não param por aí. Cientistas estudam o emprego de pílulas robóticas que, ingeridas pelos pacientes, podem navegar pelo corpo humano, filmando órgãos internos e áreas de interesse dos médicos, para um diagnóstico mais assertivo. “Seria muito menos agressiva do que os exames de endoscopia e colonoscopia, por exemplo”, enfatiza.</p>
<p>Segundo Prestes, durante os anos de pandemia, houve uma maior atenção às tecnologias aplicadas à saúde, com o desenvolvimento de novos sistemas como nas videoconferências e telemedicina, que utilizam a robótica para a realização de cirurgias ou como suporte tecnológico ao médico.</p>