Estamos bem próximos de completar nosso 2º aniversário como associação. Sempre que possível, procuro olhar para trás e me lembrar daquilo que já passou e das lições que aprendi com o passado. Nesses quases dois anos de ABRADISTI tivemos a oportunidade de aprender muito. Uma das principais lições que tivemos, e que devemos preservar conosco, é o quão importante é conhecer em profundidade o segmento econômico no qual nossas empresas operam.
Uma analogia bem simples que gosto de usar é em relação à vida pessoal: se você cair e sentir dores fora do normal, a única maneira de se tratar e se tranquilizar é se submetendo a um raio X. O raio X dá ao médico condições objetivas de avaliar a gravidade do problema e indicar o tratamento mais eficiente para a cura.
O mesmo acontece na vida das empresas: se você quer um diagnóstico de um problema, tem de se submeter a algum nível de auditoria e, se quer resolver o problema, tem de acatar as soluções propostas, por mais fáceis e/ou difíceis que possam ser.
É esse o objetivo de uma pesquisa quando pensamos em níveis mais amplos como o de uma associação.
A pesquisa, ou melhor dizendo, o resultado dela, é o conjunto de informações tangíveis que permitem o setor fazer uma avaliação objetiva de determinada situação e adotar medidas de ajuste, caso necessárias, mais eficazes para enfrentar o problema.
Esse foi o espírito adotado, quando decidimos contratar a pesquisa setorial de 2011.
Debatemos muito entre os associados para chegar ao consenso da abrangência do trabalho. Uma das principais decisões que tomamos foi a de aprofundar o nível das informações coletadas, objetivando trazer uma visão mais analítica do setor, que nos permitisse avaliar o perfil atual do negócio da distribuição de TI. Na 1ª pesquisa realizada pela associação, em 2010, obtivemos informações extremamente relevantes, face ao que existia no mercado, porém num nível bem macro, que se restringia ao faturamento anual e o percentual de participação de hardware, software e serviços sobre esse faturamento.
Na pesquisa desse ano queríamos visualizar a participação de grupos de produtos no faturamento do setor, de tal forma que pudéssemos identificar os reais motores da distribuição de TI, bem como seus principais desafios e oportunidades. Pretendíamos também obter informações mais analíticas sobre nossa base de clientes, e realizamos, com o apoio da maioria dos associados, um censo junto a uma quantidade significativa de revendedores. O principal objetivo do censo visava permitir um alinhamento estratégico entre a distribuição, sua clientela e os fabricantes de produtos de TI.
