Assume a nova diretoria da AbraCloud com a defesa da soberania dos dados para o fortalecimento do mercado de Cloud e Internet
A entidade também vai investir na promoção de ações de apoio à inovação, sustentabilidade, pesquisa e desenvolvimento, além de ações de capacitação técnica e comercial e busca por investimentos.
A AbraCloud - Associação Brasileira de Infraestrutura e Serviços Cloud, tem nova diretoria empossada em 01.09.2023 para fortalecer a indústria de Cloud e Internet no Brasil, que emprega mais de 3 mil profissionais em 700 empresas, representando 50% do mercado nacional.
A prioridade da nova diretoria - eleita para o mandato 2023/2025 -, é a defesa da soberania dos dados - definida pela capacidade de um indivíduo, organização ou país de ter controle total sobre seus próprios dados, acompanhada de ações para a promoção da inovação, sustentabilidade, competitividade e inovação das empresas do setor, por meio de capacitação técnica e comercial das empresas e busca por investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias em nuvem no Brasil.
O executivo Roberto Bertó, CEO da Under, assumiu a presidência da AbraCloud em seu segundo mandato. Com mais de 20 anos de atuação no setor de TI, ele prioriza a defesa do fortalecimento das empresas do setor como fator gerador de riqueza e de empregos.
Ainda de acordo com a projeção da IDC (International Data Corporation), os segmentos de infraestrutura e plataforma como serviço (IaaS e PaaS) devem chegar a US$ 4,5 bilhões (R$ 22,53 bilhões), uma expansão de 41%, com a nuvem pública absorvendo mais da metade da infraestrutura digital. O Brasil lidera o ranking de investimento na América Latina, com cerca de 44% do investimento do Bloco, no contexto global, o país ocupa a 10ª posição, mas com apenas 2,3% do investimento global.
Segundo o presidente da entidade, a soberania dos dados é um tema fundamental para o fortalecimento do setor. "Em um mundo cada vez mais digital, à medida que os negócios coletam e armazenam dados de maneira exponencial, torna-se crucial ter controle sobre como esses dados são utilizados, possibilitando que as empresas de Cloud e Internet possam oferecer a segurança e confiabilidade necessárias para seus clientes", comenta Roberto Bertó.
A defesa da soberania dos dados pela entidade envolve a aplicação entre os seus associados de políticas que visam fortalecer a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e de boas práticas para governança de dados na nuvem. Isso inclui o apoio à formação da Frente Empresarial no Fórum da LGPD, que reúne mais de 100 entidades representativas dos mais diversos setores da economia brasileira.
AbraCloud foi criada em 2007 como Abrahosting, com a mudança do nome em outubro de 2023, e sua nova diretoria, além de Bertó na presidência, é formada por Sidimar Carniel na Vice-Presidência de e Operações (Saphir Cloud); Alexandro Castelli (SC Clouds) na Vice-Presidência de Associados; Gabriel Adorno (Binário Cloud) na Vice-Presidência de Comunicação; e Marcio Lacs (AMT Cloud), Diretor de Relações Institucionais.
Solução tecnológica foi testada em países como Gana e Tailândia
Usar uma pulseira, um cartão de plástico ou o próprio celular para fazer pagamentos com moedas virtuais sem estar conectado a internet. Basta uma aproximação entre dispositivos para transferir o valor do pagador para o recebedor de forma criptografada.
Já testada em países como Gana e Tailândia, a solução tecnológica começará a ser estudada no Brasil. O Banco do Brasil (BB) e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê o uso do Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central, para pagamentos offline.
A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária. A companhia também atua no desenvolvimento de projetos mundiais de moedas digitais de Bancos Centrais, como o Drex. O Banco do Brasil participa oficialmente do projeto-piloto do Drex.
Assinado após meses de negociação, o acordo pretende desenvolver soluções adaptadas à realidade brasileira para transações com o Drex sem internet, que complemente as transações com dinheiro, cartões e Pix. Segundo o Banco do Brasil, a solução em estudo foi apresentada no programa Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift Challenge), promovido pelo Banco Central brasileiro.
Segundo o Banco do Brasil, a solução de pagamento offline permitirá a exploração de novas utilizações para o Drex. Caso os testes sejam bem-sucedidos, será possível desenvolver modelos de uso da moeda digital criptografada em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.
Outra vantagem, conforme o BB, será a ampliação do Drex a pessoas com dificuldade de acesso à internet, sem inclusão financeira ou que vivam em locais com infraestrutura precária. Pessoas sem contas bancárias podem carregar carteiras digitais em um dispositivo, que pode até ser um acessório como pulseira ou anel, e fazer transações seguras em comércios locais. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.
Uso de dinheiro
Mesmo com a maior inclusão da população no sistema bancário e com a popularização do Pix, o uso do dinheiro em espécie continua expressivo no Brasil. Pesquisa recente da Tecban, empresa de tecnologia bancária e de soluções financeiras, identificou que 29% dos brasileiros usam o dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento. Nas classes C, D e E esse número sobe para 32%. Na Região Nordeste, o índice chega aos 40%.
Entre os motivos pela preferência pelo papel moeda, informou a pesquisa, estão a falta de conta ou cartão de crédito e dificuldades de conexão com a internet. Segundo o BB, uma solução que permita pagamentos sem conexão com a internet, de forma prática, segura e simples, tem potencial para se tornar um meio de pagamento alternativo ao dinheiro em espécie, além de popularizar o Drex.
Solução tecnológica foi testada em países como Gana e Tailândia
Usar uma pulseira, um cartão de plástico ou o próprio celular para fazer pagamentos com moedas virtuais sem estar conectado a internet. Basta uma aproximação entre dispositivos para transferir o valor do pagador para o recebedor de forma criptografada.
Já testada em países como Gana e Tailândia, a solução tecnológica começará a ser estudada no Brasil. O Banco do Brasil (BB) e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê o uso do Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central, para pagamentos offline.
A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária. A companhia também atua no desenvolvimento de projetos mundiais de moedas digitais de Bancos Centrais, como o Drex. O Banco do Brasil participa oficialmente do projeto-piloto do Drex.
Assinado após meses de negociação, o acordo pretende desenvolver soluções adaptadas à realidade brasileira para transações com o Drex sem internet, que complemente as transações com dinheiro, cartões e Pix. Segundo o Banco do Brasil, a solução em estudo foi apresentada no programa Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift Challenge), promovido pelo Banco Central brasileiro.
Segundo o Banco do Brasil, a solução de pagamento offline permitirá a exploração de novas utilizações para o Drex. Caso os testes sejam bem-sucedidos, será possível desenvolver modelos de uso da moeda digital criptografada em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.
Outra vantagem, conforme o BB, será a ampliação do Drex a pessoas com dificuldade de acesso à internet, sem inclusão financeira ou que vivam em locais com infraestrutura precária. Pessoas sem contas bancárias podem carregar carteiras digitais em um dispositivo, que pode até ser um acessório como pulseira ou anel, e fazer transações seguras em comércios locais. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.
Uso de dinheiro
Mesmo com a maior inclusão da população no sistema bancário e com a popularização do Pix, o uso do dinheiro em espécie continua expressivo no Brasil. Pesquisa recente da Tecban, empresa de tecnologia bancária e de soluções financeiras, identificou que 29% dos brasileiros usam o dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento. Nas classes C, D e E esse número sobe para 32%. Na Região Nordeste, o índice chega aos 40%.
Entre os motivos pela preferência pelo papel moeda, informou a pesquisa, estão a falta de conta ou cartão de crédito e dificuldades de conexão com a internet. Segundo o BB, uma solução que permita pagamentos sem conexão com a internet, de forma prática, segura e simples, tem potencial para se tornar um meio de pagamento alternativo ao dinheiro em espécie, além de popularizar o Drex.
Diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP colabora com o trabalho desenvolvido no Reino Unido para orientar governos
O professor André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, foi convidado para participar de um comitê consultivo internacional formado pelo governo do Reino Unido para desenvolver um relatório sobre as capacidades e riscos da inteligência artificial (IA).
Carvalho coordena o Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial Recriando Ambientes (CPA-IARA), que tem apoio da FAPESP e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Também é pesquisador principal do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no ICMC-USP.
Segundo ele, em novembro de 2023, o Reino Unido organizou a primeira cimeira global sobre a segurança da inteligência artificial no Bletchley Park, onde, na Segunda Guerra Mundial, uma equipe liderada por Alan Turing, um dos pioneiros da IA, decifrou o código da máquina alemã Enigma.
“Da cimeira, participaram representantes de governos nacionais e da União Europeia, de empresas, da academia e da sociedade civil, incluindo o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen”, contou Carvalho à Assessoria de Imprensa do ICMC-USP.
No evento foram discutidos os riscos dos sistemas mais recentes e poderosos de IA, a inteligência artificial de fronteira (frontier AI) e os participantes receberam um relatório intitulado “AI Safety Summit- Capabilities and risks from frontier AI”, apresentando as capacidades, os riscos da IA de fronteira e apontando para a necessidade de apoiar pesquisas no tema.
O relatório foi revisado por um comitê de especialistas, coordenado pelo professor Yoshua Bengio, da Universidade de Montreal (Canadá). Juntamente com os professores Geoffrey Hinton e Yann LeCun, Bengio recebeu em 2018 o Prêmio Turing, equivalente ao prêmio Nobel para a área de computação. Os três são chamados de “Padrinhos da IA”.
Carvalho destacou um trecho apontado pelo relatório: “Estamos no meio de uma revolução tecnológica que trará grandes alterações à forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. A IA pode transformar quase todos os aspectos da nossa economia e sociedade”.
“Para aproveitar as oportunidades, devemos compreender e enfrentar os riscos. A IA apresenta riscos de formas que não respeitam as fronteiras nacionais. É importante que governos, universidades, empresas e sociedade civil trabalhem juntos para enfrentar esses desafios, que são complexos e difíceis de prever, para mitigar os perigos potenciais e garantir os benefícios da IA para toda a sociedade”, aponta outro trecho.
Segundo o diretor do ICMC, não se discute mais a força dessa tecnologia transformadora, com técnicas cada vez mais sofisticadas e complexas. Para ele, esse cenário futurista parecido com roteiro de filme de ficção científica já chegou.
O que não é possível prever ainda são as consequências do mau uso da tecnologia e do surgimento de uma IA mais inteligente do que os seres humanos. “Por isso, a urgência em discutir e elaborar documentos como esse, feitos por especialistas em IA. Também ficou acordado que seguiremos redigindo documentos com informações que possam dar subsídios para que os governos se preparem, entregando a eles o conhecimento necessário, de acordo com o estado da arte, sobre o que pode acontecer com essa área, particularmente de seus riscos”, enfatizou.
O relatório completo pode ser lido no seguinte link AQUI.
Fonte: Agência FAPESP
Edital tem como público-alvo pessoas que precisam de conhecimentos básicos sobre empreendedorismo de base tecnológica; evento on-line para esclarecimento de dúvidas será realizado no próximo dia 14
A FAPESP e o Sebrae-SP lançaram recentemente uma chamada de propostas para a seleção de projetos no âmbito do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) voltados a atividades de validação preliminar de ideias de novas soluções tecnológicas e de novos modelos de negócios. A data-limite para envio de propostas é 25 de março.
O público-alvo da chamada PIPE Start FAPESP-Sebrae é constituído por pessoas que pretendem empreender e precisam de conhecimento básico de empreendedorismo de base tecnológica.
Interessados em submeter propostas terão a oportunidade de esclarecer eventuais dúvidas em um evento on-line que será realizado no dia 14 de março. Para participar é preciso se inscrever pelo site. O link do Zoom será enviado aos inscritos.
Espera-se que, ao final da chamada, o proponente esteja mais bem preparado para submeter propostas na fase subsequente do Programa PIPE, bem como para ingressar em programas de pré-aceleração e de captação de investimento-anjo.
Serão apoiadas propostas até o limite de R$ 110 mil. O apoio aos projetos selecionados será realizado por meio da concessão de recursos financeiros oriundos do acordo de cooperação entre as instituições e as propostas aprovadas deverão ser obrigatoriamente acompanhadas pelo Sebrae-SP.
Propostas de todas as áreas do conhecimento podem ser enviadas pelo Sistema de Apoio à Gestão (SAGe).
A chamada de propostas está publicada em: fapesp.br/16463.
Fonte: Agência FAPESP.